sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Menino ou menina?


Ontem fomos na consulta para medir a tal nuca teimosa e como o horário era muito tarde, resolvemos jantar no shopping e passear um pouco. Entrei na Benetton para ver algumas roupas de grávida, mas não me senti entusiasmada por nenhuma...A atenção do Fernando enquanto isso, foi para as roupinhas de bebê que estavam expostas ao lado. Cada coisa mais linda que a outra!! Acabamos comprando uma blusa vermelha do Tambor (do Bambi) e um macacão de jeans!
Depois fomos para a clínica e logo fomos atendidos. A médica, coitada, andava atarantada com tantas grávidas... Mas conseguiu tirar várias medidas e está tudo normal, semana que vem já temos o resultado do rastreio. E o melhor foi o início da eco, quando o baby resolveu esticar beeeem as perninhas e abrir um pouco. E eu, é um menino!! E a médica: não sei, porque já me enganei antes, mas parece sim que é um menino.
Chegando em casa vi e revi o dvd, mas acho mesmo que aquilo é um tiquinho!! Porque balança ehehe! Mas vamos ter certeza na próxima eco que espero que a dra faça, nas 15 semanas, já no Hospital da Luz.
A outra novidade é que o meu repouso termina na próxima sexta!! O descolamento tem apenas um cm e até lá estará completamente colado. O pai agradece!

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Contar para todo mundo


Foi na quinta feira passada que quebramos finalmente o silêncio! Além da minha mãe e padastro ninguém mais sabia da chegada deste ser pequenino e tão desejado. Achamos melhor assim, não porque poderia ter algum probleminha, como já disse antes, isto não afeta nossa decisão. Mas sim pelo fato do risco que ainda corro, embora hoje seja bem menor...
Foi muito estranho porque em nenhum momento consegui dizer as palavras mágicas: estou grávidaaa!! Optei por dizer fulana, vais ser bisavó, vai ser titia de novo...etc. É tão estranho e muitas vezes parece irreal como se estivesse vendo outra pessoa no meu lugar e estivesse com medo de sair daquele papel coadjuvante. De certa forma pouco a pouco a gravidez está se tornando mais palpável e com isso o medo aumenta. Tenho medo do bebê um dia morrer e eu nem sequer notar. Mas me convenço que as coisas podem acontecer em qualquer altura, seja nos nove meses seja no nascimento e seja depois. Se tiver que acontecer, acontece e não está nas minhas mãos. Isto assusta e tranquiliza ao mesmo tempo. No entanto viver essa fase com medo é coisa que não quero de jeito nenhum!
Procuro sempre afastar esses pensamentos e geralmente me agarro à imagem de um pequeno Budah rechonchudo a rir enquanto lhe agarro os pés e beijo. Também funciona pensar na minha família à espera no aeroporto, todos ansiosos para conhecer meu bebê. Tenho muita esperança que este dia possa finalmente acontecer.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

Quinta feira

Quinta feira fomos ao médico para a eco das 12 semanas, embora ainda não tenha, o bebê é grandinho e a médica achou que fosse a hora. Pois é, mas ele não! Estava numa boa, dormindo e não deixou que medisse a nuca. O nariz está presente e todas as medidas estão normais. Ficamos de voltar na próxima quinta as 21 hrs!!! Deste jeito ele vai dormir de novo...enfim. Mas para mim não importa, é claro que eu quero que esteja tudo bem, quem não quer? Mas depois de querer tanto engravidar, não abdico do meu filho de jeito nenhum! Não compreendo quem se encontra na mesma situação e fala com a maior das naturalidades que tiraria...fico pasma. E depois a famosa desculpa: ele vai sofrer! Não quero que sofra! Quando o que se esconde não é nada mais que comodismo e vaidade e vergonha de ter um filho especial. E o que me surpreende mais são os médicos, que quase empurram a mulher ao aborto...
Sinto muito de quem pensa diferente, aliás, parece que neste país a diferente sou eu! Já não digo a minha opinião em público porque fui quase apedrejada. Enfim...não me venham chorar depois...sinceramente não tenho nem pena de quem passa por isso e ainda pensa assim. E discussões virtuais...to fora!!! Por isso falo aqui para os meus botões, no meu cantinho!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

As birras


Li esta semana uma reportagem sobre birras de criança e deparei-me com uma poesia: o menino que chovia. Achei interessante e quando for ao Brasil vou comprar este livro, quem sabe até lá não ache assim tão engraçadinho! :0)

O menino chovia.
E não era chuva, chuvisco, chuvinha.
Era chuva, trovão, trovoada.
Por qualquer coisa, coisinha,o menino relampejava.
A casa toda tremia, o chão até balançava, raios por toda a cozinha sempre que tinha salada.
A empregada saía correndo, e a mãe também, chamuscada.
E o menino chovendo, chovendo, pedindo macarronada.
O pai imitava macaco, a mãe dançava na pia, tudo isso por medo da chuva, e pra ver se o menino comia.
E todo dia era assim, uma chuva sem fim, chuvarada.
Por qualquer coisa, coisinha...o menino relampejava.


Retirado do site: http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI119053-10448,00-DEIXA+DE+BIRRA.html

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