O ser humano é uma coisa gozada, ou melhor, vou falar de mim porque eu sou meio dada a estranhices e remo sempre contra a maré. Já falei várias vezes de como me sinto com relação ao meu peso e o meu corpo...mas como não tenho ninguém com quem desabafar, este é o lugar que busco quando estou até a tampa. Eu às vezes olho para o espelho e não me reconheço mais. Fico pensando quem é tu ô figura estranha, com algumas estrias na barriga, as pernas grossas e flácidas. Sinto-me sem energia nem sequer para brigar comigo. Todo mundo sabe como tem que fazer para emagrecer: comer frutas, verduras, comer de 3 em 3 horas e exercício, muito. Bla bla bla. Eu já estive do outro lado, assim como já estive deste e agora voltei a mesma estaca. Ou melhor, a estaca é mais embaixo. Não tenho dúvidas de que se trata de um problema emocional. E fico me perguntando porque? Porque eu tenho que carregar mais 20 quilos neste corpo?
Tenho me sentido muito embaixo, muito só, triste. E agora vou falar o que eu penso, embora doa muito mesmo. Se eu pudesse, voltava atrás. Se alguém me dissesse que minha vida seria assim, eu voltava e me sentiria bem com isto. Não consigo me relacionar emocionalmente com o meu filho...quando eu vejo ele no colo de outra pessoa é como se fosse qualquer bebê. Eu não sei como uma mãe pode pensar isto e nem como uma pessoa que lutou três anos para engravidar possa escrever tal coisa. Mas eu sinto como se não fosse meu, como se não fosse eu... estou à margem da minha vida, como uma expectadora aborrecida com o enredo da novela. E fico naquele ciclo de comer para me confortar, chorar porque a balança acusa mais um kilo e comer novamente para encher este vazio dentro de mim. Eu preciso desesperadamente de ajuda e não sei o que fazer. Sento na cama e vejo o "Biggest Loser" comendo salgadinho ou doce sem parar. Sinto que perdi o controle... eu quero voltar a gostar de mim, eu quero me sentir merecedora. Estes dias me peguei com vergonha de sair de casa, não tenho mais prazer de passear... só quero estar na cama e dormir. Somente parcas peças de roupa me servem, mais precisamente um jeans de grávida, uma calça de moleton e os pijamas são do marido. O que falta para eu sair deste poço de tristeza?
Tenho me sentido muito embaixo, muito só, triste. E agora vou falar o que eu penso, embora doa muito mesmo. Se eu pudesse, voltava atrás. Se alguém me dissesse que minha vida seria assim, eu voltava e me sentiria bem com isto. Não consigo me relacionar emocionalmente com o meu filho...quando eu vejo ele no colo de outra pessoa é como se fosse qualquer bebê. Eu não sei como uma mãe pode pensar isto e nem como uma pessoa que lutou três anos para engravidar possa escrever tal coisa. Mas eu sinto como se não fosse meu, como se não fosse eu... estou à margem da minha vida, como uma expectadora aborrecida com o enredo da novela. E fico naquele ciclo de comer para me confortar, chorar porque a balança acusa mais um kilo e comer novamente para encher este vazio dentro de mim. Eu preciso desesperadamente de ajuda e não sei o que fazer. Sento na cama e vejo o "Biggest Loser" comendo salgadinho ou doce sem parar. Sinto que perdi o controle... eu quero voltar a gostar de mim, eu quero me sentir merecedora. Estes dias me peguei com vergonha de sair de casa, não tenho mais prazer de passear... só quero estar na cama e dormir. Somente parcas peças de roupa me servem, mais precisamente um jeans de grávida, uma calça de moleton e os pijamas são do marido. O que falta para eu sair deste poço de tristeza?