sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

No Brasil!




Pois é, faz teeeeempo que não escrevo, nem passo por aqui. Estamos no Brasil desde a quinta feira passada, ou melhor, sexta, pois já passava da meia noite quando chegamos. A viagem, apesar de cansativa foi tranquila. O Fabian chorou muito pouco e só porque tinha fome, de resto nem estranhou a subida do avião.


Achei que quando tivesse aqui teria mais tempo para escrever, no entanto, tenho tido ajuda para as coisas urgentes, mas não para o divertimento ou o simples fato de descansar. A minha mãe não dá moleza não! hehehe


Hoje comecei finalmente a academia, fiz a avaliação e vi que perdi 3 kgs, to com 76 agora! Uma pequena vitória: que venha agora os 17kgs que faltam!!! Quando estava a espera do treinador Francisco, suava nervosa: por favor seja feio, por favor seja feio... Mas como o destino sempre troça da gente, eis que me entra na sala um loiro alto, de olhos azuis... ui! Gelei! Sabe auqle pensamento que nos passa pela cabeça em um segundo? Ah se ele me visse magrinha e solteira! ehehehe Mas rapidamente fiquei séria e voltei a me concentrar nos kgs que eu achava que tinha ganho.


Amanhã é o meu aniversário e não vamos fazer festa, mas ganhei de presente umas sessões de drenagem linfática, que já comecei ontem, pois to com muita retenção de líquidos. Fora isto, aí ficam um registro de como está o nosso pequeno de 6,580 kgs, que dia 20 começa com as frutinhas :0) .

sábado, 25 de dezembro de 2010

E como fica o sexo?

Ontem foi véspera de Natal. Como não temos família por perto, a ceia foi na casa de amigos. Estavam lá além do casal anfitrião e seus dois filhos, um outro casal na faixa dos 40 e sem filhos. Eu pensei que estava tudo perfeito o bastante e que a minha tristeza não tinha sido convidada para esta festa. Mas tudo começou quando este mesmo casal anunciou que compraram um novo apartamento, desta vez com 3 quartos. Claro que fico feliz, são pessoas esforçadas, econômicas... mas não deixo de notar que a tristeza escapou sorrateiramente para o meu sorriso e aquele filme passou pelos meus olhos outra vez. Senti-me sem forças, com raiva da minha vida. Ainda moramos em um apartamento alugado, temos um carrinho simples, não que haja algo errado nisto, mas eu queria ter o que eles tem sabe? Até porque faz uns meses também trocaram de carro e eu acho isto simplesmente demais. Ninguém pode ter tudo na vida. Porque? Porque eu também não posso ter coisas boas? Porque tenho que me convencer que é tudo passageiro, que uma casa é só um monte de tijolos e concreto, que um carro é um conjunto de metal ambulante? Porque não podemos ter algo nosso? Qual o banco que daria financiamento para um homem de 55 anos?
Lembro-me de que há um tempo atrás, a minha felicidade estava condicionada em ter um bebê nos braços. Eu imaginava que as pessoas fossem gostar mais de mim, que eu fosse ser o centro das atenções da minha família, eu me imaginava cheia de alegria a brincar com meu filho e que a minha energia irradiava pelo meu casamento e todos eram felizes e ponto. Eu não era feliz sem o meu filho e nunca seria completa se não parisse um dia. Ficava imaginando até quando Deus ou sei lá o que iria lembrar-se de mim e me satisfazer este desejo. Enquanto isto ia vivendo...sem vida e sempre olhando para os casais com bebês ou as grávidas saltitantes pelo shopping.
Mas este dia chegou e tenho sim o meu filho aqui dormindo ao meu lado e estranhamente não me sinto feliz. Sinto falta do sexo. Sinto falta do meu marido.
Ontem a minha amiga disse que com o tempo iria aprender a tirar o melhor da situação. Fazer nos lugares mais inesperados, escondidos, de forma rápida, desajeitada. Mas eu ainda não consigo aceitar que tudo mudou. Acho que anda tudo errado, que parte foi esta que ninguém me avisou ou que eu não quis escutar?
Sinto falta da época em que fazíamos amor e eu era a única sombra que refletia nos olhos dele...

terça-feira, 21 de dezembro de 2010


Dia 19 de dezembro foi o aniversário das minhas duas primas, uma completou 21 e a outra 23. Neste mesmo dia, há dois anos atrás eu estava falando ao telefone com uma delas, sem saber que estavam todos no velório do meu avô. Só me contaram dois dias depois.
Hoje a saudade não parece ser tão dolorida. Mas eu sinto saudade sim. De quando fazia cartões para o dia dos pais e colocava a sua foto...de quando andavamos de bicicleta aos domingos pela manhã, de quando apanhávamos junco na praia. Devo ser louca, mas muitas vezes ainda converso com ele, quando estou triste e precisando de colo...
Obrigada vô por tudo, espero que tenhas um Natal feliz aí onde estás e que nunca esqueças de mim.
beijinhos

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Eu mereço???

O ser humano é uma coisa gozada, ou melhor, vou falar de mim porque eu sou meio dada a estranhices e remo sempre contra a maré. Já falei várias vezes de como me sinto com relação ao meu peso e o meu corpo...mas como não tenho ninguém com quem desabafar, este é o lugar que busco quando estou até a tampa. Eu às vezes olho para o espelho e não me reconheço mais. Fico pensando quem é tu ô figura estranha, com algumas estrias na barriga, as pernas grossas e flácidas. Sinto-me sem energia nem sequer para brigar comigo. Todo mundo sabe como tem que fazer para emagrecer: comer frutas, verduras, comer de 3 em 3 horas e exercício, muito. Bla bla bla. Eu já estive do outro lado, assim como já estive deste e agora voltei a mesma estaca. Ou melhor, a estaca é mais embaixo. Não tenho dúvidas de que se trata de um problema emocional. E fico me perguntando porque? Porque eu tenho que carregar mais 20 quilos neste corpo?
Tenho me sentido muito embaixo, muito só, triste. E agora vou falar o que eu penso, embora doa muito mesmo. Se eu pudesse, voltava atrás. Se alguém me dissesse que minha vida seria assim, eu voltava e me sentiria bem com isto. Não consigo me relacionar emocionalmente com o meu filho...quando eu vejo ele no colo de outra pessoa é como se fosse qualquer bebê. Eu não sei como uma mãe pode pensar isto e nem como uma pessoa que lutou três anos para engravidar possa escrever tal coisa. Mas eu sinto como se não fosse meu, como se não fosse eu... estou à margem da minha vida, como uma expectadora aborrecida com o enredo da novela. E fico naquele ciclo de comer para me confortar, chorar porque a balança acusa mais um kilo e comer novamente para encher este vazio dentro de mim. Eu preciso desesperadamente de ajuda e não sei o que fazer. Sento na cama e vejo o "Biggest Loser" comendo salgadinho ou doce sem parar. Sinto que perdi o controle... eu quero voltar a gostar de mim, eu quero me sentir merecedora. Estes dias me peguei com vergonha de sair de casa, não tenho mais prazer de passear... só quero estar na cama e dormir. Somente parcas peças de roupa me servem, mais precisamente um jeans de grávida, uma calça de moleton e os pijamas são do marido. O que falta para eu sair deste poço de tristeza?
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