quarta-feira, 18 de maio de 2011

Bem, os 9 meses aqui fora!



Hoje o Fabian faz 9 meses! Faz nove meses que ele está nas nossas vidas e já ocupa um lugar bem espaçoso nelas. Sabe engatinhar, dizer mãmã, às vezes mãmãi, continua comendo muito bem, mamando também, já quis virar o lixo, mexer na comida do cão e fazer splash na agua dele. Quer pegar a nossa coelhinha, levanta-se na gaiola e fica batendo para ver se ela sai e também para ouvir o barulho que faz. Uma coisa que ele adora é uma música da Cesária Évora, parece mágica, fica calmo a escutar e reclama depois que termina.
Continua dormindo mal, às vezes faz mais umas horinhas, mas é tão raro...tem horas que queria mesmo ter um clone, principalmente à noite!
Continua sorrindo para todos, vai no colo de qualquer um, basta saber que vai passear ehehehe! Também tem umas manias porcas de babar o sofá e depois chupar a baba e também de morder os meus havaianas (acho que quer ser como o Yoshi).
Está com 75 cm e pesa 10.800kg. E agora andamos em uma corrida para ver com quem ficará quando voltar às aulas. Amanhã vamos ver o infantário da Universidade de Lisboa.
http://www.youtube.com/watch?v=QFTw0c9ew3k




quarta-feira, 4 de maio de 2011

Sou normal?


É estranho como a minha cabeça funciona... Neste domingo passado, foi dia das mães aqui em Portugal e no próximo será no Brasil. Mas eu já não consigo comemorar nada, para mim ainda não tem emoção as coisas daqui, ao mesmo tempo, as de lá começam também a ficar sem. Sinto-me no meio, no meio do caminho, à margem de dois mundos tão diferentes. Hoje já consigo ver coisas boas aqui e já não fico tãoooo braba quando vejo meus amigos falarem mal do Brasil, pois já consigo admitir as coisas ruins de lá. Como diz o Maga: é o mal do imigrante... vais ficar sempre indeciso ,porque estando lá, queres estar aqui e vice versa. Mas não, o que eu quero é não estar em lugar nenhum. Quero ser eu, to cansada de levantar bandeira e marcar posições. Não quero muito menos ser ingrata com o país que nasci, como vejo alguns conterrâneos fazer. Apesar de ter cidadania, acham que são portugueses legítmos, da gema! E acho tão ridículo falarem com os x e ds daqui... Atenção, uma coisa são os nativos falarem assim outra são as pessoas com uma enorme vontade de "pertencer" que acaba ficando uma situação muito falsa, entende?
Voltando ao início, quando estava lá queria muito, mas muito ficar lá. Não me ocorria a ideia de voltar, apesar de todas as coisas boas, a tranquilidade da minha casa, morar perto do mar, o cachorro, a coelha, nada me demovia. E quando voltei, foi como se fechasse aquela porta e eu só pensava como pude não sentir falta? Estar aqui, ouvir os gritos silenciados das crianças na escola à frente, ver o meu cão fazer as suas trapalhadas, ter a minha privacidade, sentir o cheiro da maresia...
Acho que sou assim, extremamente difícil de me adaptar, sofro a flor da pele as emoções, brigo com o mundo, com todos, choro, sou impulsiva, mas depois, a raiz alcança a terra, mesmo a fundo, e já não importa mais o tempo, escolho estar presente aonde estiver. Será que isto é crescer?

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Apelidos

Escolhi o nome Fabian porque não tem jeito de fazer trocadilhos e nem diminutivos. Mas a gente não resiste, porque aquela carinha quando faz arte ou quando faz segredinho para gente: vai lá uma alcunha! Então é assim: Coquinho, Tei-tei, polvo (já devem saber porque) Neni...e por aí vai!

quarta-feira, 27 de abril de 2011



E depois de dores fortes, de muita irritação e de estar bem preparada para a chegada da monstra... ela resolveu não aparecer!!! Mas felizmente estou mais calma, retomando aos poucos a minha lucidez e paciência. Hoje eu e o Fabian brincamos mais e ele até me pareceu menos chorão. Também voltei ao power plate e iniciei uma nova era de corridinhas básicas de 20 min após 10 min de plataforma. Vamos ver, um dia após o outro!
E porque hoje também estou nostálgica, aí vai uma fotinho de 2006 quando vim morar em Portugal. Caminhar aos finais de semana pela capital eram o nosso passatempo preferido. Tenho saudades daquele tempo, eu era só uma menina bobinha e não precisava de muito para ser feliz.
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