E já vamos no segundo dia de escolinha! Ontem levei o Fabian lá apenas por uma hora. Quando voltei, escutei um grito dele, beeem fininho. E pensei: nossa, já está chorando. Mas quando abri a porta, ele estava era brincando num dos puffs que eles tem. Mas depois que me viu, abriu um sorriso e as suas ãos não baixaram enquanto não o peguei ao colo. No segundo dia, ficou para almoçar. Comeu tudo! Mas quando cheguei estava dormindo no colo de uma das funcionárias. E meio que soluçava no sonho. Deve ter chorado. Ficou assim todo o percurso no colo até o metrô, depois acordou.
Eu imagino como deve ser irritante estar com tantos bebês por perto. Quando estive lá, tinha 3 crianças a chorar e depois mais outra começou. Até eu tinha vontade de chorar! Eu sinceramente não sei como as funcionárias aguentam.
O Fabian tem ficado muito gritão nestes últimos dias. Tudo são gritos, porque sim e porque não. Quando falo o nome dele com uma determinada entonação, mais gritos porque sabe que o que está fazendo não pode. E agora anda com alergias por todo o corpo: embaixo dos braços, no meio das pernas, no pescoço, naa dobra da barriga e das pernas. Anda se coçando todo, mas é mais à noite. Deve ser da adaptação, deve andar mais irritado e por isto também irrita mais.
Eu acho engraçado quando vejo alguém comentar que ser mãe é muito bom. Muito maravilhoso, a melhor coisa que lhe aconteceu. E o primeiro pensamento é: jura? Quando tempo você passa com o seu filho (acordado)? Digamos, 3 horas e meia? Sim, porque ele já dorme a noite toda (#inveja?). Eu só acredito mesmo que seja muito bom ser mãe, vindo de quem passe 24 horas por dia com o seu filho. E não esteja de licença. Porque convenhamos, hoje em dia é fácil demais, o bebê faz 5 meses e os pais o colocam numa ama ou na creche. Claro, as mães choram e sofrem muito. Acredito. Mas passa, e vão trabalhar, vão almoçar sossegadas com as suas amigas. Comem comida quente no restaurante, veem gente. Se arrumam, e às vezes dá tempo para ginástica na hora do almoço e um cabeleireiro à tardinha. Enfim, conseguem ter alguma vida própria, embora o coração esteja ao lado do filho, o corpo não está. E isto faz muita diferença, acreditem.
Antigamente, quando a mulher não trabalhava, a maternidade era mesmo a tempo inteiro. Era entre roupas para lavar, comida para fazer, casa para limpar e três crianças com pouca diferença de idade que a minha sogra criou meu marido e seus irmãos. Era sem dramas, sem estímulos estafantes, brinquedos luminosos e/ou musicais. Era com amor sim, mas com praticidade que se vivia este papel. Hoje, a mulher precisa trabalhar, senão o salário do marido não vence as despesas. Acredito. Mesmo. É uma necessidade e não ponho isto em causa. Agora, não venham me dizer que ser mãe é o máximooo porque ser "mãe" para mim, é como antigamente, é ser mãe 24 horas por dia e não 3 horas e meia. É muitas e muitas vezes ter de te colocar em segundo plano, comer com alguém pedindo colo o tempo inteiro, é se irritar com o choro, é reconfortar depois que disse alguma palavra boba que não volta atrás. É querer ter tempo e não poder, tomar banho descansada e ter sempre alguém a por brinquedos e shampoos na banheira, desodorante no vaso. É ter de passar o aspirador com alguém cavalgando-o e apertando o botão de recolher o fio o tempo inteiro. É limpar o chão e ter de escutar o choro intermitente porque alguém está preso no chiqueiro e continuar sem perder a paciência com a esfregona. Ser "mãe" 24 horas é muito intenso e não é para qualquer um. É uma luta constante pela sanidade mental. Ser mãe 3 horas e meia deve ser mesmo muito bommm. Porque o tempo que se passa com o filho é escasso e não nos irritamos com tanta facilidade. Pudera, temos a cabeça mais arejada e estamos com muitas saudades. Garanto que as mães modernas queriam muito estar no meu lugar. E não devem estar entendendo o que descrevo. Isto de ser mãe às antigas, pode lhes parecer o paraíso, um sonho lindo estar com o filho, acompanhá-lo em tudo. E até é divertido, mas não o tempo inteiro, não 24 horas por dia. Sem férias, sem baixa.
Porém, com o Fabian na creche e a volta à faculdade, eu agora vou ser uma mãe de 3horas e meia e muito provavelmente, achar a maternidade tudo de bommm!
Eu imagino como deve ser irritante estar com tantos bebês por perto. Quando estive lá, tinha 3 crianças a chorar e depois mais outra começou. Até eu tinha vontade de chorar! Eu sinceramente não sei como as funcionárias aguentam.
O Fabian tem ficado muito gritão nestes últimos dias. Tudo são gritos, porque sim e porque não. Quando falo o nome dele com uma determinada entonação, mais gritos porque sabe que o que está fazendo não pode. E agora anda com alergias por todo o corpo: embaixo dos braços, no meio das pernas, no pescoço, naa dobra da barriga e das pernas. Anda se coçando todo, mas é mais à noite. Deve ser da adaptação, deve andar mais irritado e por isto também irrita mais.
Eu acho engraçado quando vejo alguém comentar que ser mãe é muito bom. Muito maravilhoso, a melhor coisa que lhe aconteceu. E o primeiro pensamento é: jura? Quando tempo você passa com o seu filho (acordado)? Digamos, 3 horas e meia? Sim, porque ele já dorme a noite toda (#inveja?). Eu só acredito mesmo que seja muito bom ser mãe, vindo de quem passe 24 horas por dia com o seu filho. E não esteja de licença. Porque convenhamos, hoje em dia é fácil demais, o bebê faz 5 meses e os pais o colocam numa ama ou na creche. Claro, as mães choram e sofrem muito. Acredito. Mas passa, e vão trabalhar, vão almoçar sossegadas com as suas amigas. Comem comida quente no restaurante, veem gente. Se arrumam, e às vezes dá tempo para ginástica na hora do almoço e um cabeleireiro à tardinha. Enfim, conseguem ter alguma vida própria, embora o coração esteja ao lado do filho, o corpo não está. E isto faz muita diferença, acreditem.
Antigamente, quando a mulher não trabalhava, a maternidade era mesmo a tempo inteiro. Era entre roupas para lavar, comida para fazer, casa para limpar e três crianças com pouca diferença de idade que a minha sogra criou meu marido e seus irmãos. Era sem dramas, sem estímulos estafantes, brinquedos luminosos e/ou musicais. Era com amor sim, mas com praticidade que se vivia este papel. Hoje, a mulher precisa trabalhar, senão o salário do marido não vence as despesas. Acredito. Mesmo. É uma necessidade e não ponho isto em causa. Agora, não venham me dizer que ser mãe é o máximooo porque ser "mãe" para mim, é como antigamente, é ser mãe 24 horas por dia e não 3 horas e meia. É muitas e muitas vezes ter de te colocar em segundo plano, comer com alguém pedindo colo o tempo inteiro, é se irritar com o choro, é reconfortar depois que disse alguma palavra boba que não volta atrás. É querer ter tempo e não poder, tomar banho descansada e ter sempre alguém a por brinquedos e shampoos na banheira, desodorante no vaso. É ter de passar o aspirador com alguém cavalgando-o e apertando o botão de recolher o fio o tempo inteiro. É limpar o chão e ter de escutar o choro intermitente porque alguém está preso no chiqueiro e continuar sem perder a paciência com a esfregona. Ser "mãe" 24 horas é muito intenso e não é para qualquer um. É uma luta constante pela sanidade mental. Ser mãe 3 horas e meia deve ser mesmo muito bommm. Porque o tempo que se passa com o filho é escasso e não nos irritamos com tanta facilidade. Pudera, temos a cabeça mais arejada e estamos com muitas saudades. Garanto que as mães modernas queriam muito estar no meu lugar. E não devem estar entendendo o que descrevo. Isto de ser mãe às antigas, pode lhes parecer o paraíso, um sonho lindo estar com o filho, acompanhá-lo em tudo. E até é divertido, mas não o tempo inteiro, não 24 horas por dia. Sem férias, sem baixa.
Porém, com o Fabian na creche e a volta à faculdade, eu agora vou ser uma mãe de 3horas e meia e muito provavelmente, achar a maternidade tudo de bommm!