
Ultimamente tenho pensado muito nas minhas atitudes como mãe. Já falei tantas vezes aqui da minha dificuldade de vinculação com o Fabian que até perdi a conta. A verdade é que eu não sei se toda mulher tem mesmo este instinto ou se depois de instinto ele torna-se algo muito maior: o tal amor incondicional. Eu juro que isto fica me angustiando a cada vez que leio sobre isto. E confesso que também acreditava que ia acontecer comigo, instantaneamente quando me tornasse mãe. A verdade é que estou à espera do tal amor incondicional. Porque muitas vezes me passa pela cabeça que me arrependo de ter tido esta escolha, que odeio ser mãe e não consigo me adaptar a esta mudança. Muitas vezes olho com irritação para o meu filho e odeio a ideia de alguém depender de mim. E porque eu? Porque não aguento o choro, o puxar na roupa, aquele lamento por horas... eu não sei, algo dentro de mim vem à tona, borbulhando, desato a gritar, a dizer coisas ofensivas e muitas vezes disse a ele que não queria que ele tivesse nascido. Logo eu que tanto infernizei o marido para ter um bebê. Não me reconheço. Na hora sai tudo aos solavancos, depois dá um nó, a garganta murxa e dá vontade de recolher o que disse, mas é tarde. E isto acontece muitas vezes.
Às vezes penso que esta história de mãe é como qualquer outra experiência: ou se gosta ou não se gosta. E eu não gosto a maior parte das vezes. Mas nunca na vida posso expressar o que sinto. Porque é feio. A sociedade nos obriga a encenar um papel de mãe. Algumas passam a sentir mesmo este tal amor e as que não sentem devem fingir até o fim. É assim que sinto. Pelo menos acho que não sou a única em 6 bilhões de humanos neste mundo. Acho...
Porque para o homem é mais fácil? Porque se exige menos? Não é incomum ouvir alguém dizer que não gostou de ser pai. Meu próprio padrinho dizia. O Alexandre Frota também. O que quer que isto signifique. Mas já leu alguma mulher dizendo aos 4 cantos o que sente sobre a maternidade? Não estou falando daquelas pessoas pertubadas que matam, torturam e sei mais o que. Estou falando de pessoas ditas "normais", como eu lol.
Sinceramente não sei se me faltou amor. Sei é que é difícil dar. Quando se é filho se está sempre na posição de receber, mimo, carinho, cobrança, amor talvez. Minha mãe diz que era amorosa, mas eu não sinto isto. Nunca foi muito de abraços. Se ela diz que fez isto e aquilo para mim, deve ter sido antes dos dois anos, porque depois disto eu lembro bem e a história não foi bem esta.
Às vezes penso que esta história de mãe é como qualquer outra experiência: ou se gosta ou não se gosta. E eu não gosto a maior parte das vezes. Mas nunca na vida posso expressar o que sinto. Porque é feio. A sociedade nos obriga a encenar um papel de mãe. Algumas passam a sentir mesmo este tal amor e as que não sentem devem fingir até o fim. É assim que sinto. Pelo menos acho que não sou a única em 6 bilhões de humanos neste mundo. Acho...
Porque para o homem é mais fácil? Porque se exige menos? Não é incomum ouvir alguém dizer que não gostou de ser pai. Meu próprio padrinho dizia. O Alexandre Frota também. O que quer que isto signifique. Mas já leu alguma mulher dizendo aos 4 cantos o que sente sobre a maternidade? Não estou falando daquelas pessoas pertubadas que matam, torturam e sei mais o que. Estou falando de pessoas ditas "normais", como eu lol.
Sinceramente não sei se me faltou amor. Sei é que é difícil dar. Quando se é filho se está sempre na posição de receber, mimo, carinho, cobrança, amor talvez. Minha mãe diz que era amorosa, mas eu não sinto isto. Nunca foi muito de abraços. Se ela diz que fez isto e aquilo para mim, deve ter sido antes dos dois anos, porque depois disto eu lembro bem e a história não foi bem esta.