Agora entramos na reta final das férias. Este é o último final de semana no Brasil. Já estamos vendo o que falta comprar, o presente do papai, já que chegamos no dia do aniversário dele, dia 12. Bem, fiquei um pouco decepcionada com os amigos, todo mundo quer ver, quer combinar alguma coisa, mas na prática ninguém se mexe e eu não vou ficar insistindo. Por isto só vi uma amiga durante todo este tempo...
As fotos que é bom estão todas na máquina porque a tancinha da mãe deixou o cabo em casa :(
Sem mais novidades por enquanto...
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
Lar?
E chegamos mais uma vez no Brasil. Embora desta vez não tenha tido muita vontade de vir, acredito que já esteja mais acostumada com Portugal e por vezes tenha apenas uma breve saudade daqui. É estranho como com o tempo passamos a ser estrangeiros em nosso próprio país, ficamos lá pelo meio, quase apátridas, como se não nos encaixássemos em lugar algum. Uma hora preferimos nosso país, exaltamo-nos quando alguém "cospe no prato que comeu", ora nos vemos aconchegados em nossa casinha, em meio as nossas coisas, andando pelas ruas que já nos são familiares. Já conseguimos ver o que há de bom em cada lugar e o que não gostamos também, e ficamos muitas vezes perplexos com a nossa necessidade de querer juntar as duas realidades e só o lado bom de cada uma.
Não entendo as pessoas que não gostam do seu país, a menos que haja alguma razão para tal, como ter passado por situações humilhantes ou ter vivido em extrema pobreza. Eu gosto de onde vim, não tenho vergonha de ser brasileira, nem de falar como eu falo, como o gaúcho fala: o tu e o verbo em terceira pessoa. Embora muitas vezes seja desafiador ser o diferente em um grande grupo.
Como um signo terra que sou é natural que seja uma pessoa de criar raízes, de querer estar na minha terra e estar sempre em busca de segurança, de chão. Foi muito difícil me adaptar em Portugal, mas agora não me vejo morando em outro lugar. A minha mãe torce muito para que voltássemos, que o Fernando arrumasse um emprego por aqui, mas quando imagino a situação, sinto uma coisa estranha. Não é que não me adaptasse, a verdade é que o ser humano adapta-se com tudo de bom e de mal nesta vida. Porém, acho que Portugal já entranhou-se em meu coração, assim como uma árvore vai tomando a casa com suas raízes, levantando alicerces e fazendo-se notar, modificando a construção. Dizem que lar é onde mora o coração, não é? Pois o meu está mais tranquilo agora, lá algures sobre Cascais, onde há uma lareira que nunca acendemos, um cachorro chato, mas feliz, brinquedos e mais brinquedos espalhados. E por aqui, a saudade é vivida, qual como se de uma recordação se tratasse, como se fosse um sonho. A impressão é que quando acordar estarei em casa. na minha casa de onde nunca saí.
quinta-feira, 12 de janeiro de 2012
Não entendo aquelas pais que não publicam fotos dos filhos. Acho paranóia, sei lá. Uma coisa é não querer por em um blog público, outra é nem sequer vê-los em uma ambiente controlado em que apenas pessoas da amizades dos pais podem ter acesso. Um coisa é não por fotos de uma criança em ambiente de banho, mostrando os genitais, de maneira a preservá-la. Agora juro que não entendo quem tire fotos das crianças de costas, ou corte cabeças ou simplesmente não a publiquem de modo algum. Dois pensamentos que me vem à cabeça: ou o seu filho é feio que é um raio, ou você acha que vou fazer mal uso da foto do seu filho. Please...ri-dí-cu-lo.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
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