A seleção de palavrinhas que o filhote já fala:
Mamãi, papai, golo, cão, miau, não, mais, eti é... carro, sol, macacu, cuco(suco), não méxi, é meu, piu-piu, manana, pão, oshi, ilu (leeloo a cadela velhota da casa), bom, a mão, o pé, dodói, papá, bola, caiu/caí, papu (sapo), pexi, caalu (cavalo) e o resto por enquanto é só chinês... e às vezes alemão.
domingo, 15 de julho de 2012
quarta-feira, 11 de julho de 2012
O tao aguardado aviao
E amanha chega o marido. Um ciclo se fecha. A vida tem um modo muito estranho de nos ensinar, nunca pensei em voltar depois que ja havia me acostumado com Portugal. O Fernando tambem, achava que so voltava se um dia lhe saisse o euromilhoes. No entanto, aqui estamos nos.
ps: hoje escrevo sem acento pois o anjinho desconfigurou o teclado e nao sei como faço para voltar ao normal.
ps: hoje escrevo sem acento pois o anjinho desconfigurou o teclado e nao sei como faço para voltar ao normal.
sexta-feira, 6 de julho de 2012
À deriva
Quando penso sobre minha vida, a sensação que me vem à cabeça é que estou no olho de um furacão e vejo todas as coisas girarem a minha volta, os resquícios de uma vida que não volta mais. São como ecos, vozes, pensamentos, pessoas a falarem nos meus ouvidos antes de adormecer. É uma luta, mas lá pelo cansaço durmo. Não choro, mas meu coração está apertado, ainda sinto raiva desta vida que me tira as coisas e não me dá nada em troca. Quando tenho uma notícia boa, logo vem duas ruins ou mesmo a boa se desfaz, assim como os castelos que tinha construído para ela. Tenho aprendido muito nestes últimos meses, tenho aprendido que continuo a não gostar de mudança, de surpresas, que sou muito apegada as coisas materiais, que me custa viver à deriva. E por enquanto não tenho solução para os meus problemas. A ordem do dia é esperar e esperar. E quando se tem um filho custa muito. Vejo as pessoas minimizarem e até pode parecer que estou me afogando em um copo d'água. Por isto não falo, não vale a pena... Mas nunca compreendi tão bem aquele ditado indígena sobre calçar as minhas sandálias. Quer dar conselho? Quer criticar? Ótimo, mas calça antes as minhas sandálias e depois vem dizer o que devo fazer.
sexta-feira, 29 de junho de 2012
Hoje o meu maior sonho é ter a minha casa. E tem se tornado urgente porque a cada minuto lembro-me da importância que é ter o nosso canto, onde só a gente manda e quem quiser estar lá que obedeça. Pois eu acho engraçado dizerem que dinheiro não traz felicidade, ora se ele não traz me diz como pago a conta da luz com abraços, como eu encho a barriga com amor. Please, é muito bonito ser romântico quando se está sentada no sofá de couro e se tem dinheirinho na conta. Quero ver andar sem um centavo no bolso e sorrir à toa.
Pois e a história da casa fica a dever. Cada vez que penso nisto tenho a sincera vontade de esgoelar meu marido, creio que em pensamento ele já deve ter morrido um tantão de vezes assim, num piscar de olhos. Não é que o anta me deixa passar não uma nem duas, mas um punhado de oportunidades de adquirir um imóvel em Portugal, que naquela época financiavam a 100%? Pois é...isto nunca me entrou na cabeça como é que alguém atira dinheiro para o lixo, sim por que pagar aluguel é como se fosse mesmo... e depois ele tinha aquela casa com a ex que ele deixou a parte dele para os filhos e eu que estive do lado dele todos estes momentos difíceis to aqui. Não, marido só te perdoo o dia que tiver aqui na minha mão as chaves de um belo apartamento. Até lá, vê se tenta pagar as contas aí com muitos beijinhos e cafunés, quem sabe cola né?
Assinar:
Postagens (Atom)