segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Keep calm and go to the playroom

Cinquenta Tons de Cinza

Aí vai o link direto para download. E para quem quer se aventurar na leitura, recomendo o blog www.baixarbonslivros.blogspot.com

Boas leituras!

Um tapinha não dói

Tenho lido muito ultimamente. Descobri um site de downloads de livros e agora tem sido uma festa! E claro, fui até ele à procura do famoso "Cinquenta tons de cinza". Ainda estou no meio do livro e o que posso dizer? Que dou a um livro uma chance de vinte páginas...se ainda não me agradou, sinto muito, mas não consigo ficar remoendo uma coisa que não gosto. Este foi especial...isto porque detesto livros narrados em primeira pessoa, dá uma impressão de que falta algo, somos obrigados a nos identificarmos com o personagem principal. Além de que quando ouvimos alguém contar uma história, sabemos na maioria das vezes que esperamos um enviesamento natural, ninguém gosta de contar sua participação no lado implicante do outro.
 Sinto-me incomodada ao ler tantos eu isto, eu aquilo. Enfim, o que me prendeu foi nada menos que sexo. Do início ao meio (até agora). É um livro erótico, um tanto maniqueísta, mas quem disse que as fantasias tem de fazer sentido? Parece isto mesmo, alguma coisa saída de uma fantasia no meio de uma transa... mas quem disse que precisa de grandes floreios para se chegar ao principal? E quem disse que não precisa? Afinal bem sei que se fosse só olhar para o homem lá não me traria o ápice. E quantas vezes não amaldiçoei este aparelho que deixa muito a desejar comparado com o tão anatômico e sensível pênis? Vá lá meninas, alguma coisa neles é sensível...
E deve ser por isto mesmo, quem faz sexo é o cérebro, pelo menos no que diz respeito à ala feminina. Não há exercício melhor do que imaginação, a grande aliada do botãozinho lá de baixo. E sim, este livro fez o clic. E fez pensar que preciso ter uma conversa com o marido, ou melhor...chega de conversa. Ação!

Ai...

Paulo Rocha e Ricardo Pereira...duas aquisições lusas que o Brasil não vai devolver tão cedo (ou pelo menos espero que não).

sábado, 22 de setembro de 2012

Alegria e inveja

Eu não sei, mas quanto a mim posso dizer que dificilmente senti/sinto alegria sincera por alguém. Tenho que gostar muito da pessoa para isto. Veja bem, quantas pessoas estão ao nosso lado quando estamos para baixo e quantas realmente se sentem felizes quando estamos bem? Certo dia li em uma pesquisa sobre isto. Os entrevistados em sua maioria escolheram ganhar menos sendo que todos os seus amigos ganhariam ainda menos que eles do que ganhar o dobro do salário sabendo que os seus amigos ganhavm todos eles mais. Isto é realmente interessante porque o ser humano é extremamente competitivo ainda na modernidade, embora a sociedade nos faça ocultar tais pensamentos, julgando-os feios demais para serem aceitos. 
Quando alguém consegue algo, geralmente tem necessidade de contar para o mundo, seja um carro novo ou um emprego, um aumento, enfim...parece até que a pessoa "quer" ser invejada. E se for conhecido, amigo, parente, lá temos que dar vivas e sorrisos e parabéns quando na verdade, bem ao fundo temos inveja. Ou porque fulana emagreceu, ou porque teve filho, ou porque foi a uma lua-de-mel justamente aonde tanto sonhamos. Só sinto-me satisfeita com a vitória de alguém que "julgo" que merece, com alguém sofrido, que sua história seja daquelas mais marcada que novela mexicana. E acho que não estou só...reparem bem naqueles programas de reality show, no querido mudei a casa, nos americanos reconstrução total e todo e qualquer apresentador que vem mudar a vida de uma família cheia de misérias e chororôs. Se fosse alguém comum lá com suas lutas e dificuldades ordinárias ninguém veria, antes sentiriam-se ultrajados. Porque não eu? Porque ele tem mais que eu? E porque ainda é modaserfilantrópico, dizer o que acha que ficaria bonito, lá escondo o azedo da inveja, porque bem lá no fundo sinto raiva de não ter me dedicado como deveria, tenho raiva da minha preguiça, talvez muito mais do que inveja. E tenho raiva porque é isto mesmo que as pessoas querem que sinta. E por outro lado fico satisfeita por lá ter iluminado um pouco da minha escuridão. E fico satisfeita porque ao reconhecer estes pensamentos posso ser mais eu. E quem sabe um dia sentirei alegria sincera por mim.
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