terça-feira, 16 de outubro de 2012

Sonho em branco

Perfeito
Estilo Barbie, este ia ser uma ótima motivação para perder estes kilitos a mais
Adoro!
Não sei qual escolheria, este vestido é onírico, sentiría-me alguma criatura  mitológica , uma deusa até!
Este seria para um casamento na praia (Caribe?)
Esta é daquelas coisas que dificilmente acho que vai se realizar, mas que não custa sonhar. Não pensava em padre e madrinhas, só mesmo o juiz ou alguém muito inspirado com um lindo discurso, até porque já somos casados. Mas o que me encanta mesmo é o vestido branco, é ver ele de smoking uma vez na vida, são a mesa farta e o bolo com os bonequinhos no topo e ver o Fabian de terno e gravata em miniatura. Sou um pouquinho brega, admito, mas é um sonho de menina, daqueles que é difícil de esquecer com o tempo...

domingo, 14 de outubro de 2012

Sobre Buddah e caracóis

Uma coisa não tem aparentemente nada a ver com a outra, mas no nosso caso sim. E porque sinto-me às vezes um caracol que leva a casa nas costas e não tem bem raízes em qualquer lugar, ando eu em quatro meses pela terceira casa. Nos mudamos para a casa da sogra, de mala e cuia como se diz por aqui, o que quer dizer com tudo que temos (menos as caixas que vieram de Portugal que ainda se encontram empilhadas no quarto da minha vó).
Não deu mais para aguentar a minha mãe e o Fernando juntos. A minha mãe e suas agulhas que espetam o tempo todo nas horas mais impróprias (existe hora própria para ser xingado?). Cresça, diz a minha mãe. Seja uma boa mãe, fica com ele, dá atenção a ele. Não briga, não faz ele chorar. Acontece que para a mãe eu e o Fernando somos pais horrorosos apenas porque tentamos educá-lo, dizendo não quando é necessário, mesmo que ele chore. Qual é a criança que sorri quando se diz não? Mostrem para mim, porque me parece perfeitamente normal a reação dele. Fora o tempo inteiro que ela começa a me encher os ouvidos com a ladainha de que o Fernando é velho, que eu tenho que estudar, ter a minha profissão, ganhar meu dinheiro, etc, etc e etc. E a mania de achar que temos que esquecer o mundo e brincar as horas que ele está acordado, andar sentados como dois bobocas a brincar de carro, jogar bola, tudo isto depois de um dia de trabalho em que queremos pelo menos descansar um pouco. Concordo que devemos brincar, mas o tempo todo, tenha dó! Acho engraçado a maneira como as pessoas constróem uma novela e acham que as coisas aconteceram mesmo assim. A mãe deve se achar a heroína da história, mas eu só recordo de que brincava muito sozinha e raramente ela vinha me dar atenção porque tinha coisas para fazer (naquela época não tinha empregada). E não fiquei traumatizada por isto.
A minha mãe está doente, sim é verdade. Ela teve cancer de medula e no rim. Teve que fazer duas cirurgias e passou por químio quando o Fabian nasceu. Eu realmente sinto-me um monstro porque não consigo sentir compaixão, não consigo sentir qualquer coisa boa em relação a minha mãe. E sentimento não se escolhe, não se escolhe odiar ou amar uma pessoa. Simplesmente as coisas são como elas são. O que existe é um esforço para tentarmos modificar certas atitudes e o meu tem sido tentar ser o mais paciente que consigo. Mas não sou nenhum mestre espiritual, sou uma pessoa comum, que não consegue estar ali e escutar passivamente as críticas e deixar passar. Não, eu fico ferida, remoendo as coisas e depois desconto na comida. Mas procuro não alimentar a discussão, mas eu canso de ser saco de pancada. Ela está doente. Não, ela é doente. Mas eu não preciso aceitar isto, eu tenho escolha. E eu escolhi que não dá para conviver com ela. Faz-me mal. Ela fica mal de ver que nem eu nem o marido vamos mudar porque ela quer. Então resolvi me afastar que acho que é atitude mais sensata a fazer.
Isto depois de uma discussão na sexta à noite que claro, começou por causa das manhas do Fabian para dormir. Eu até acho que ele deve fazer de propósito, mas pronto, o Fernando deu um grito porque não conseguia trocar a fralda dele e ela exigiu que eu fosse lá porque não quer ouvir o genro tratar o neto assim. E aí começou tudo outra vez... e eu escutei e eu pedi para parar. E ela continuou. Eu subi as escadas e ela continuou e continuou. Até que eu explodi. E aqui estamos, depois de um clima péssimo e muito choro pela frente. Buddah diz que a felicidade é o fim do sofrimento. Não alcancei a iluminação, mas estou um pouquinho mais feliz.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Família é uma ilusão

Sabe tem dias que a gente está muito para baixo. Tem dias que pensamos afinal de contas porque estou fazendo isto? Porque parece que temos um barro colado nos sapatos, que nos impede de ir à frente, que faz-nos patinar e patinar enquanto ficamos cada vez mais cansados das mesmas coisas e das mesmas pessoas. Dos mesmos sermões e pensamos que afinal temos muita saudade da vida que levávamos antes. Porque depender dos outros mesmo que do próprio sangue, é duro. Não temos uns sapos na garganta, certo dia nos damos conta de que temos é um brejo. 
E para mim família resume-se a mim ao marido e ao meu filho, o resto é bobagem. Porque só nós temos planos e vamos seguir juntos e no fim podemos contar um com o outro, porque o que há entre nós é troca e naão favor.  Estou realmente cansada das cobranças porque o que fazemos nunca é suficiente e porque acham que devemos fazer assado ou frito e nós sabemos que quem tem o dinheiro não somos nós e que este teto também não é nosso. E que suplicamos a vida por uma oportunidade daquelas com O, porque merecemos. Porque revolta ver os outros viajando, comprando carro, apartamento e sabe...70% do meu salário vai para a creche do meu filho e o meu padrasto não quer ficar com o neto e a minha mãe deu-me mais um mês para ficar com ele. O que não me adianta porque tenho este emprego garantido até final de dezembro, quando passarei do período de experiência ou não e temos despesas de matrícula, material, uniforme e clar, a mensalidade. Então decidimos que vamos por o Fabian na próxima semana apesar de tudo, porque estamos cansados, estamos cansados, estamos cansados. E tem horas que a única coisa que queremos é deitar a cabeça no travesseiro e só acordar quando tudo tiver passado.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Cúmulo da marmita



Ah pois é, agora ando na moda...a minha marmita é fashion, mas não tem marca, aliás sacola de papelão tem? A Vasari diz que sim e cobra cada pedacinho de "minimalismo" no seu novo produto.  Gente pára tudo!! Agora a pergunta: para ver rico de marmita só se for assim né? 
Versão em papel 580 Reais
Versão em couro por 1200 Reais

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