segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Da série eu sou louca#

Estes dias li que pular corda trinta minutos por dia pode emagrecer até oito quilos em um mês. E como não me dá jeito no momento comprar uma corda que não seja de criança, ando a pular com uma imaginária e não é que dá efeito? Ao menos as panturrilhas já pediram aposentadoria.

sábado, 27 de outubro de 2012

Olá eu tenho (sou) um blog!

Este negócio de vida virtual tem muito pano pra manga, vou te dizer hein?! Confesso que nunca imaginei que teria um blog por mais de dois meses. Isto porque na hora parece interessante, mas depois esgotam-se as ideias e a paciência e aquilo vira um abandono daqueles de bolas de poeira rolando pelos bytes da tela. Já tive inveja daqueles blogues com duzentos ou mais perseguidores seguidores, dos comentários que choviam nos posts, o que faziam me sentir um verdadeiro fracasso. Porém fui curtindo esta solidão, o falar para as paredes e por vezes sentia-me como na vida real a falar sozinha. E era este mesmo o objectivo, por para fora o que sinto, o que penso e que não posso ou não devo ou não quero partilhar em voz alta. Se podia colocar este blog no facebook e partilhar entre os amigos, garanto que arranjava mais leitores. Poder podia, mas não era a mesma coisa. Tanto que muitas vezes são destas mesmas pessoas que direta ou indiretamente falo. Thanks, sou feliz assim!
Aos poucos fui vendo como funcionava o mundo dos bloggers, os comentários que são próximos do banal, que entre uma frase e outra só confirmam o que o autor diz. Oh aplausos para a sua genialidade.  E daqueles que de tão triviais, do tipo aí minha nossa tem gente que não assoa o nariz ou coisas do gênero, e são sempre tão perfeitos até na sua "imperfeição" que irritam. Repara como todo mundo afirma ser frontal. Que ninguém é de levar desaforo para casa, que são todos muito honestos, que estão sempre a dizer que respeitam a forma dos outros serem, no entanto 90% de seus escritos são para tirar onda com os outros. Não estou aqui armada em santa, pelo contrário, na medida do possível tento usar este blog como ferramenta para desabafos e terapia de auto conhecimento. Mas      o que interessa a este grupo de pessoas não é nada além de atenção. Vejam como minha vida é bela e interessante. Como tenho coisas para dizer. E há um certo conchavo de lerem-se entre eles e aprovarem-se uns aos outros. Não vejo troca de informação. É só mesmo isto, uma escovada mútua de egos. Ok, prefiro ser chamada de antisocial, inclusive no mundo virtual a participar desta coisa ridícula.
Olá, eu tenho um blog, não venho pra cá a fim de criar um personagem. Venho para me despir de um.

Infidelidade

Meninas do meu grupo seleto, lá me encontram em um post sobre o tema em bonitinha, mas muito ordinária ;)

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A vizinha

A vizinha da minha sogra no outro lado da rua não tem dois, nem três, nem quatro filhos. Ela tem dez. Sim, dez!! Se eu já acho demais três, fico imaginando como seria viver no século retrasado com dez filhos. Cá entre nós, ela não deve ter mais xoxota né? Sim porque me lembro de quando tive meu filhote de pensar que nunca mais aquilo voltava ao lugar, penso que um filho por ano não dá tempo da bichinha ser feliz. Mas acho engraçado a forma como as crianças vivem. Estão sempre soltas pela rua (tá certo que é um lugar tranquilo), mas são obviamente limpas e cuidadas. O mais velho deve ter uns quinze e o mais novo tem dois que eu sei porque o Fabian já brincou com ele. E aquela coisa de que os mais velhos cuidam dos mais novos, lá não é bem assim. O mais velho só quer saber de skate o dia todo. Às vezes alguns pequenos ficam em volta a olhar. Quem realmente é muito cuidador é um dos meninos que deve ter uns dez anos no máximo. Chega a dar gosto de ver (ou pena porque deve se e uma barra ter tanta responsabilidade nesta idade). Ele cuida dos irmãos para não irem para a rua, anda de bicicleta com as meninas, põe roupa e provavelmente troca a fralda do mais novo e tem sempre uma palavra para a briga deles. Cá estou eu julgando novamente, mas assim é fácil ter filho. Ter para eles mesmo cuidarem-se entre eles e crescerem relativamente independentes. Se eu acho meu filho muito protegido perto deles? Sem dúvida. Enquanto corriam descalços, eu olhava preocupada para os pés nus do Fabian com medo de que ele pisasse em algo, olhava para a rua com medo dos carros que pudessem surgir do nada. E a mãe dentro de casa fazendo lá o que e os filhos todos na rua. Não sei, sou muito preconceituosa com estas famílias numerosas. Não é mais tempo disto, não é. Não vivemos na época em que bastava saber ler e escrever que era possível começar a vida. E eu não consigo imaginar como deve ser para ter um momento a sós com o marido, uma saída para jantar fora. Isto deve ser coisa que não existe entre eles. Não era uma vida que eu quisesse para mim. 
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