sábado, 10 de novembro de 2012

Diferenças entre homens e mulheres (no bar)

Elas comem batata frita, arroz, bife, ovo frito, lasanha e não sei o que mais e pedem um refri light. Eles bebem mais de dez latas de cerveja e comem apenas meia porção de fritas para não criar barriga.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Das coisas de que gosto no verão






Biquinis, biquinis e mais biquinis. De preferência bem coloridos e pequeninos, daqueles de bolinha amarelinha que mal caberiam na Ana Maria. Ai céus, é por isto que estou numa dieta e pular corda imaginária todos os dias para sentir-me bem nos meus biquinis. 
Uma coisa que gringo não deve entender nunca é porque temos quase a bunda toda de fora e não colocamos os peitos ao léu. Também não entendo, há muito pudor por mais um pedacinho de carne à mostra. Mas uma dica: também não entendemos andarem as vossas mulheres nuas da barriga para cima e abaixo do umbigo estar um lençol colorido que mais parece aquelas fraldas de bebê antigas. Sim, porque até as fraldas evoluíram. Enfim...é uma questão cultural. Agora não é lá por andarem as moças aqui nuas no sambódromo que a sociedade vê com bons olhos a nudez assim por tudo e nada em uma praia não-nudista. É porque tem aparecido muitos gringos nus no litoral do Rio e São Paulo, as pessoas veem, filmam, mas não denunciam. É que repito, o atentado ao pudor é crime, salvo nas novelas, nos programas de auditório, nas revistas e publicidade. É que nudez assim tão nua e crua, tão espontânea sem querer vender nada, não estamos acostumados.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Brasileiros com "Z" por favor

Eu já falei disto muito recentemente, mas enfim, volto a falar porque isto realmente me deixa enojada. É feio, muito feio esta ânsia que vejo nas pessoas que emigraram que comem merda e querem arrotar caviar para os outros. Porque o importante mesmo é mostrar que são pessoas de sucesso, quando a gente que está mais perto sabe que não é bem assim. A minha cunhada mora no Havaí e vive falando mal do Brasil, é que lá nos EUA é que é bom, lá se tem qualidade de vida, lá se tem os melhores serviços, mais segurança, um multibanco a cada esquina. Quem a vê falando e expondo sua vida na rede social e fotos de carros e viagens, pode questionar-se se ela é médica, advogada, publicitária. Nada disto. Ela trabalha como faxineira, como camareira, como massagista de hotel, enfim nada contra as profissões que são muito honestas, mas nada de glamouroso em se segurar uma esfregona, não é verdade? Nada de glamouroso em se trabalhar 12 horas por dia, em se tirar uma folga a cada quinzena, em ser demitida por causa de uma lesão e nem sequer ter direito a indenização. Nada de mal também em não se ter seguro de saúde público, nem garantia de aposentadoria, pois sendo privada, pode a empresa falir e vai-se todo o dinheiro sem nenhuma garantia de reavê-lo.
O primo do meu marido mora na terra do tio Sam há duas décadas e também é a mesma história, tão repetida em frases do tipo: sou rico, tenho uma casa com piscina de água salgada (vejam como sou excêntrico), para mim se o presidente se reeleger ou não tanto me faz porque vou ali investir na bolsa (da mulher?) e já saio com um BMW novo. Quem o lê não imagina de que todo o esforço que foi enriquecer partiu do sogro e não dele. Não que a pessoinha não tenha trabalhado, mas de fato só chegou lá porque já encontrou o caminho feito. Quando leio estas coisas dá vontade, mas dá tanta que venho aqui no blog desabafar. É que sei que é inútil, ninguém muda ninguém, mas me revolta cuspir no prato que comeram por muitos anos, me revolta esquecerem que os seus pais tanto fizeram para lhes dar o melhor possível, pagaram curso superior e tudo. Esta foi a vida da minha cunhada, saiu do Brasil com um diploma para trabalhar de camareira primeiro na Austrália e depois nos Estados Unidos. Não acho mal de todo se for para uma experiência, ou para dar um pontapé inicial no mercado de trabalho, ou se for para aprender a língua. Mas ficar mais de dez anos estagnada em sub emprego e com um discurso de que apesar de limpar a sujeira dos outros lá é melhor, não entendo.
Eu mesma já trabalhei na fábrica da Triumph, já trabalhei em restaurante e não tenho vergonha. Mas nunca quis dizer ao mundo de que tinha uma vida de princesa. Isto não existe, não é a realidade de 99,9% dos brasileiros que emigram. Acho mal, extremamente mal quando ainda por cima se passe a escrever Brasil com "Z", é porque agora esta gente não quer ter mais nada com nossa língua, nem quer ter mais nada com as suas raízes. E como bons estrangeiros que são já começam a olhar "aquele bando de brasileiro" com vergonha, com nojo, com preconceito. Gente assim só é brasileiro na hora de dizer que está com saudade do churrasco e gente assim só se pinta de verde e amarelo quando o Brasil ganha um jogo. Gente assim já não faz falta e já vai é tarde.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Coisas que enfeiam o verão

Ou melhor, que enfeiam a vista...
Saia mullet...se houvesse uma figura no dicionário para a palavra esdrúxula, teria de ter esta imagem acima. Coisa mais sem pé, parece aquelas calças saruel, ninguém sabe quem inventou, quem disse que era bonito, mas todo mundo usa. A impressão que dá é que a distinta criatura a roubou do varal de alguém, mas que ao puxá-la saiu rasgada, colocou e saiu andando. Para piorar é só combinar com bota...realmente um espanto.

Tênis sneakers agora em versão verão. Se no inverno já estava terrível, imagina agora em cores mais berrantes e com buracos para ventilação. Pessoas que usam isto me lembram aquelas peruas que vão a academia maquiadas, reboco e rímel, aliás parece pensado para as mesmas, as tais que não descem do salto nem para dar uma corridinha na esteira. Conselho: deixe para as peruas e suas calças legging. 
Os shorts de cintura alta. Tá bem, percebo, mais tecido para cima e polpa da bunda de fora. É uma questão de opinião, mas acho muito esquisito que há alguns anos atrás todo mundo gozava da mamãezinha quando via aquelas fotos antigas dela com um centro peito jeans e agora ficou in? Para as magrinhas ainda é passável, mas se temos um kg a mais podemos correr o risco de nos darem os parabéns e a pergunta de praxe: menino ou menina? Sim garotas, estes shorts deixam vocês com barriga de sapo! Ou papo de sapo, sei lá. 
Na dúvida, um bom vestidinho solto não tem erro.



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