sábado, 17 de novembro de 2012

Who wears shorts short?

É... agora calor chegou mesmo para ficar e com ele a vontade inevitável de mostrar as carnes. Não sou daquelas que olham feio para meninas de roupa curta, como já disse aqui, eu olho e admiro (e às vezes me entristeço porque as minhas pernas já conheceram melhor forma). No entanto, também não vamos ser hipócritas pois que as roupas curtas exigem corpo em dia, não há a menor dúvida. Mas para mim o grande teste da boa forma é o famoso shortinho. Até eu ficava com receio de usar mesmo quando estava nos meus 58 kgs. Implicava com as gordurinhas e culotes que imaginava sempre maiores do na realidade e aquela bolsinha chata no meio das pernas era o que mais me incomodava. 
Conjunto completo: putamodeon#
Mas o shortinho exige além daquele corpinho sarado, elegância, muita elegância. Se você não possui pernas de garça como aquelas modelos, o melhor é ter cuidado porque do contrário corre-se o risco de ser confundida com aquelas meninas de vida fácil. Vocês sabem, as putas. E a forma principal para este feito nem fica pelo comprimento, é mesmo o conjunto. Acho terrível quem usa com botas, brincos enormes e batom forte, é quase um letreiro neon de estar ali, pronta para o trabalho. 
Aquilo é vulgar, isto é sexy.
Aí vai uma foto de uma garota normal, já que a outra parecia  ter perna de garça.
Para não ter erro, uma sandália rasteira, uma blusa que cubra a barriga, não necessariamente um casaco por cima como tenho reparado pelas fotos do google. E isto que nem sou lá grande entendedora de moda, além disto são conselhos tão simples de seguir que hoje em dia só é vulgar quem quer. Sinceramente não sei porque tem gente que gosta tanto de chamar atenção pela negativa. Usando roupas assim estas mulheres só vão atrair operários, bêbados e aqueles velhos tarados. Se seguirem a regra básica do tapa aqui esconde ali, talvez comecem a atrair a atenção daqueles de quem realmente valha a pena escutar cantada. 
Aí ele olha para você e diz: preciso voltar a estudar mitologia grega. Esta deusa eu  não conhecia!

Penteado para o aniversário

Infelizmente não pegou direito as mini piranhas...mas tá valendo.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Os chatos

Não sei o que há com as pessoas chatas que não consigo deixar de lê-las/vê-las. É quase como a minha auto punição ou um vício, talvez porque tem alguma coisa nelas que atrai. A sua chatice/ignorância/pedância me dá vontade de saber se a cada vez elas vão superar o feito anterior. E há chatos de todos os tipos, daqueles adultos que falam tal e coisa como criancinhas cheia de gírias, há aqueles que querem ter sempre razão, há os cheios de mania, os que não nos deixam falar, há os que adoram atirar sua raiva ao mundo e segure-se a quem serviu o chapéu. 
Mas lamento dizer que o mundo não sobrevive sem os chatos. As fofocas não sobrevivem sem os chatos. O mundo dos blogues também não. É claro que em algum momento nós mesmos somos chatos para alguém, mas isto é normal, os de que falo são aqueles que em mais da metade do tempo realmente se esforçam para tal. Porque afinal de contas, o que todo o chato gosta é de atenção. Os chatos devem ter tido uma infancia insossa quanto a isto. Lembro de uma vez sentar na frente de um ex colega de faculdade do marido e ele passou o tempo todo dizendo os feitos de sua vida. Este chato era do tipo eu sou mais eu. Ele tinha cozinhado em um aniversário para mais de duzentas pessoas sem ajuda, ele tinha sido chef de cozinha em um hotel cinco estrelas, ele tinha os piores e mais arteiros filhos do mundo, ele era presidente da associação dos ciclistas da Bahia. Ufa, até eu que sou uma burrinha inocente que acredita em tudo comecei a encher o saco.
Às vezes penso que há, como na atração sexual, uma espécie de feromonas a pairar em volta dos chatos, senão como explicar esta relação amor e ódio que temos com estes indivíduos?  Como explicar que ao mesmo tempo que queremos fugir, há uma vontade tremenda de ficar? Será a humanidade contraditória ou vendo por outro lado, o mundo está dividido entre chatos e implicantes? Não sei, mas confesso que se tiver, sou uma implicante nata.  

Conversa de homem

Eu chego para o marido: e então o que vocês estavam falando? E ele, "coisas". Ante a minha cara embasbacada, ele acrescenta: um monte de coisas. Aquilo como se estivesse explicado muito. Não to vendo A coisa. Quer dizer que vocês ficam ali horas a falar e tu não sabe me dizer sobre o que? E ele então suspira e às vezes diz que fulano comprou um carro e eu mas que marca? É novo? Que cor? E o marido suspira, não interessa. Interessa é que comprou um carro! E quando me vem com a noticia  de que fulano foi pai. E eu, é menino ou menina? Nasceu cabeludo? Foi parto normal? Chora muito ou é quietinho? Ele se exaspera: não sei, não perguntei. E eu, mas ele não disse? Não interessa, será que tu não vê que não importa se é grande ou pequeno ou se é bonito ou feio, não faz diferença. E eu fico pensando, será a conversa feminina muito mais detalhada ou são mesmo os homens que ficam ali a falar uns com os outros frases soltas a que nenhum se dá o trabalho de perguntar e fazer assunto? Eu imagino que seja mais ou menos assim:
Então fulano, como vai A coisa?
Vai bem e contigo?
Tudo bem também. Ah tu sabe, comprei uma casa ontem.
Que bom!
....
....
Esta cerveja tá quente, vou buscar outra. - volta dois minutos depois. - então?
....
....
Bota lá no futebol.
...
...
Não me admira nada que não tenha muito a falar. Imagina, odeio fofoca pela metade, sempre que posso, e quando é criança ele faz uma excessão, pergunto o que quero saber para ele perguntar para a criatura. Deve ser por isto que conversa de homem raramente tem discussão e talvez seja por isto que haja menos inveja, já que não contam detalhes de nada, tanto faz um fusca como um audi, eles ficam felizes uns com os outros. Se repararem, conversa de mulher, metade é para falar das amigas que não estão presentes e metade sobre homem/filhos. Mulheres apreciam o enredo da história, mastigam os detalhes com voracidade, homens apreciam a companhia, a presença do amigo ao seu lado. Homens apreciam mais o silêncio do que a própria conversa em si. 
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