segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Meu nome é Blonde, James Blonde


Olha ela aí toda coquete
Eu sou uma loira frustrada. Sim, a minha alma é loira, infelizmente o cabelo recusa-se a ser. Mas pronto, próxima encarnação só desço se for loirinha da silva e de quebra com uns olhos cinzentos. Agora falando de loiras que não são de farmácia, mas de salões de luxo, a Beyoncé, que diga-se de passagem é uma mulata linda de viver, não está muito favorecida com estar cor. E porque? Quem acompanha imagens da cantora vê que ela foi passando do modelo natural a chapinha, a ruivo, a castanho caju, a mexas loiras e mil e uma mexas e tinturas depois, ostenta este loiro califórnia das fotos. Acontece que este loiro é lindo, a Beyoncé idem, mas os dois juntos, não. O tom de pele mulato não combina com cabelos muito claros, fica com aquele visual plastificado daquela amiga da Barbie, sabem?  Além do que quase não conseguimos notar os traços harmoniosos de seu rosto, este é um problema (ou solução se a pessoa for feia) quando o cabelo é excessivamente loiro. Ela ficaria muito mais bonita se fizesse um dégradé com a raiz escura até as pontas mais claras. 
Assim:
Cleo Pires
E poupa no que realmente interessa (para ela): nos cabelos. 

Não é só educação que se traz de casa, a língua também

Acho que a língua é uma coisa importante para mim. É como comunicamos, é parte da cultura em que nasci e fico um pouco incomodada quando vejo casais que criam seus filhos em outro país e não se dão o mínimo de trabalho de ensinar o seu próprio idioma. Talvez não seja caso de estudarem logo quando pequenos um curso particular de português, por exemplo, mas falar em casa a língua paterna já ajuda. 
Caso nos mudemos para França, faço questão de ensinar ao Fabian. Não quero que seja mais um que quando for de visita tenhamos que "traduzir" tudo para ele. Ah, a propósito, acho ainda pior quando são os próprios pais quem se esquecem de seu idioma natal, quero dizer, uma coisa é já não lembrar se xícara é com x ou com ch, outra é já nem saber mais como raciocinar em português. 

Tá rolando aí

E a poucos dias para o fim do mundo...eu não sei se emagreço para morrer bonita ou como para morrer feliz!

domingo, 9 de dezembro de 2012

O pobre moderno

Nos sábados à noite há um quadro de humor no qual uma mãe e sua filha adolescente (Adelaide e Briti respectivamente) pedem esmola no metrô. Até aí nada demais, infelizmente ainda há muitos pedintes no Brasil. O diferencial é que no meio da ladainha de se fazer de coitada, ela abre a caixa de sapato e tira de lá um iPad para falar com o marido. E quando pede dinheiro é para futilidades tais como maquiagem ao invés de material escolar porque a filha também tem direito de ser como as outras meninas. Tem muita gente contra este quadro, mas eu confesso que até acho graça. Nunca estivemos diante deste chamado pobre emergente na tv. Lembro-me que o primeiro sinal de inclusão da classe C como é politicamente correto dizer, foi com a vulgarização de telefones celular. Hoje quem é que não tem? Os carroceiros tem, os papeleiros tem, as faxineiras, os lixeiros. Depois vieram os dvds, as tvs de tela plana e mais tarde as de plasma. Ultimamente tem sido o ar condicionado, aqui no sul faz tanto calor como frio intenso. 
A "culpa" disto é do governo Lula, dizem alguns e apesar de tema de grandes discussões, foi dele o trabalho de reerguer o país, de diminuir a miséria. Hoje há fome, sim, mas principalmente no sertão nordestino. O Brasil no geral, tem visto a ascensão do pobre moderno, onde há dinheiro para não haver fome e também há dinheiro (mesmo que seja em prestações) para aquisição de bens antes considerados de classe média. A política atual tem convergido para este fim, aumentam-se as chances de pagamento, carnês, cartões de crédito, no campo da educação com a criação de cotas nas universidades públicas para pobres, negros e índios que ano que vem chegam a 50% das vagas.  
Hoje o que o pobre busca é a igualdade de status com a classe média. E para eles, sonhar não custa. É dividido em dez vezes e a primeira parcela só vem depois do carnaval.  
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