Nunca vi chineses no Rio Grande do Sul. Sei que na altura da segunda guerra houve fluxo migratório de japoneses para são Paulo e interior do nosso estado. Mas agora com o crescimento do Brasil pipocam lojas de chineses por tudo que é parte. No centro da praia contei cinco, sendo que duas delas eram realmente grandes. Ontem estive no hospital e vi quatro chineses à espera de atendimento. Só um deles falava português e servia de tradutor ao grupo. Meu padrinho que mora no maior condomínio da cidade com mais de dois mil moradores, disse que o prédio foi invadido por dezenas deles. Pudera, está localizado perto de duas universidades. Se é assim, até nossa terra que é na pontinha do Brasil tem atraído imigrantes, imagino como está o resto. De coração, desejo-lhes sorte, não deve ser fácil viver em um lugar que não se sabe a língua nem nada.
segunda-feira, 7 de janeiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
Ai a magia dos Giveaways
Se sortearem um Mercedes, eu participo. Juro. |
Acho um bocado besta isto de dar presentes para desconhecidos. Sei lá. Mas como as relações tem vindo a mudar com o mundo digital, porque seria diferente com os blogues? Só não entendo, a mim parece que estão ali a esmolar atenção. Do gênero vou sortear um bibelô de elefante da minha avó ou umas meias que ganhei no natal, um livro que já li ou um brinco usado (que ninguém precisa saber). Ninguém pensa em dar um celular de última geração nem um carro popular. E depois para participar é preciso gostar de mim no facebook, gostar da minha sogra, do meu cachorro, espalhar este concurso, fazer propaganda com um cartaz no pescoço dizendo: "I love blogue ....." e postar a foto no seu perfil do facebook. Ser seguidor, acho justo. Mas dispensa-se esta ladainha toda só por uns...umas...bugigangas? Não, minha alma vale mais que isto, sorry. Aqui neste blog não há publicidade nem giveaways. Quer quiser ler que seja porque quer e quem não quiser que se vá. Simples assim. E indolor. Afinal não ser cool não dói nada.
Bem feitoooooo
Tem algumas situações que não consigo ter a mínima pena das "vítimas", mas vou resumir em duas: cair em um golpe e morrer por causa de um esporte ou atividade de risco. Aí vem chorar nos jornais porque caíram nas mãos de um estelionatário porque tão somente queriam levar vantagem, dar uma de João sem braço. E eu penso: bem feitooooooooooo! Ou aquela velha história de alpinistas que morreram tentando escalar o Everest. Bem feitoooooooo! O que leva uma criatura a enfrentar temperaturas de 30º negativos, arriscando a perder os dedos, a congelar o nariz...a morrer?
Às vezes tenho pena de quem é pego por um acidente e tals, mas sinto muito, não tenho pena de pessoas estúpidas. Nem do Senna. O cara fazia o que gostava, ganhou dinheiro arriscando a vida a cada vez que corria a 300 km/h e era suposto eu sentir pena? Acho que ele era uma pessoa de bom coração, no entanto a verdade é que as pessoas estão mesmo sujeitas a isto. Quando alguém faz tão pouco da sua vida ou é tão idiota que alguém lhe bate na porta com o melhor negócio como se fosse a pessoa mais sortuda do mundo, tá merecendo achar o que procura.
A mãe do Leão é Capricórnio
Não sou definitivamente aquele tipo de mãe que passa a mão na cabeça do filho sempre que sim e que não. Eu havia prometido para mim mesma que isto não aconteceria comigo, ou seriam anos de suposições e teorias sobre como educar o filho dos outros por água abaixo. Pois então o Fabian anda naquela idade boba em que simplesmente não consegue abdicar dos brinquedos, tudo é meu, é meu, é meeeeeeeu! Nestas situações busco ele para um canto e lhe digo bem séria que deve dividir os brinquedos com os amiguinhos e caso contrário vamos embora para casa. Ele amua, às vezes cede e às vezes não. É por esta razão que prefere crianças maiores, geralmente elas tem mais paciência e desistem mais fácil por ele ser pequeno. Mas hoje o Fabian brigou com um menino de uns 5 anos e eu fui lá para explicar-lhe que não se faz e tal, para bla bla bla, dividir, deixar o menino brincar, etc. Acontece que o menino começou a implicar com o Fabian, fechava a porta para ele não entrar e eu só de longe olhando. Dali a pouco o Fabian parado e vejo menino apertar com raiva as bochechas dele duas vezes. Basta. Levantei nos calcanhares e o guri a sair rastejando no chão ainda desapercebido da minha raiva que crescia quanto mais se aproximava dele. Agarrei-lhe o braço não tão forte quanto gostaria e lhe disse com os olhos mais arregalados e a boca mais apertada que pude: "pára de bater no meu filho, tá entendendo? Eu não quero mais te ver batendo nele, ele é menor que tu." Faltou o palavrão de costume, mas me controlei. Ah porra. Xingo o filho dos outros sim! Xingo memu (sotaque de pobre do morro)! Os pais estão ali sentados sem fazer nada? Eu tendo a ser justa, corrijo o meu, mas se não fizerem o mesmo com o deles, então eu faço. Depois a mãe veio reclamar para o meu marido que ralhei com o João Vítor, ao que o marido respondeu-lhe bem o porque de tal ataque. Sou assim, não sou uma mãe coruja, mas sou uma mãe caprina. Quero que meu filho aprenda a se defender, que nunca comece uma briga, mas que saiba dar um soco no nariz daquele que quiser lhe machucar. Quero que ele caia, que tenha seus roxos de infância, que não precise de mim a todo o momento para lhe dizer que está tudo bem, mesmo que esteja sendo mal educado. Talvez eu seja uma mãe à moda antiga. Ou talvez esteja sendo mãe, porque mãe não é amiga. Mãe é mãe. E é chato ser mãe.
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