É certo que as pessoas tem o livre arbítrio para escolher quantos filhos querem ou mesmo se não quiserem nenhum. Agora sabe o que enjoa, o que já está batido demais, é esta história do "aconteceu". É porque o "aconteceu", acontecia era no tempo dos nossos avós e às vezes no tempo dos nossos pais, que os métodos anticoncepcionais eram mais falhos do que os de hoje. E é incrível que ainda exista gente que acredite na tabelinha. Sabe como se chamam estas pessoas? Pais. O meu marido teve os dois filhos por causa da tabelinha e só andava armado no período fértil. Olha que resultou nisto. Mas hoje caramba que não há desculpa para surpresa destas. Quero ver juntar pílula+ camisinha ou injeção de hormônio + camisinha feminina ou ainda DIU + anticoncepcional masculino. Quero ver sair alguma coisa daí, se sair, podem chamar McGyver. Ah e para tudo ainda há a pílula do dia seguinte caso por algum motivo porre bebedeira não foi possível se proteger. Portanto, só engravida quem quer (refiro-me a quem faz sexo voluntariamente, não a estupros ou coisa do gênero). Se engravidou, é porque de alguma maneira queria engravidar. Quem não quer mesmo, de jeito maneira, niente, pas du tout, não engravida. Simples. Então assumam lá que no fundo queriam mais um filhote e deixem com estas desculpas de que aconteceu. Tem certas coisas na vida, que só acontecem se a gente quer. E graças à ciência, filhos é uma delas.
Ps: quem não quer mesmo, faz vasectomia ou ligamento de trompas, embora o primeiro seja muito mais simples e ainda é financiado pelo governo.