sábado, 9 de fevereiro de 2013

Como eu me sinto quando

noto que as pessoas que dizem que a televisão aliena as pessoas são justamente as mesmas que estão sempre on line no facebook.





Tudo começa no peido e termina na merda

Querem ver o medidômetro do "à vontade" feminino? Contem as vezes que ela faz cocô. Como? Sim, quantas vezes faz cocô. Isto não funciona para a maioria dos homens que não estão para estas frescuras na hora de pestear o banheiro perto de visitas. Pelo contrário, a maioria das mulheres tem algum pudor quanto a dividir sua intimidade com pessoas a qual não se possui nenhuma. Cheguei no ponto que queria, meus caros bytes, a privacidade tão preciosa. É uma coisa a que a minha mãe não entende, tampouco o meu enteado, nem o meu cunhado. E não entendem porque esta não é a minha casa, é a casa da minha sogra, da vó dele, da mãe dele. Portanto não tenho mando de campo e consequentemente qualquer um pode chegar a hora que quiser, quando quiser, ficar o tempo que for que eu não tenho nada com isto. A não ser com a limpeza da casa. 
A privacidade é ouro: podemos por os pés no sofá, podemos usar a roupa que for, podemos tomar banho de porta aberta, podemos conversar coisas que só diz respeito a nós sem fazer cochichos à noite no quarto, podemos soltar puns à vontade, podemos fazer cocô. Cocô quantas vezes quisermos e sem precisar de disfarçar com a torneira aberta, com o abrir e fechar de gavetas, com o cheirinho de flores tailandesas no final que por si só já denuncia que algo de podre vai no reino da Dinamarca. 
A privacidade é daquelas coisas que nunca damos por ela...até perdê-la. Portanto, se vocês a possuem, são ricos de alguma forma. Porque privacidade é ouro, já vos disse. E não há nada pior do que a luta de um peido teimoso que faz com que vamos e venhamos da sala para o banheiro. Se sentamos no sofá ele vem. Trancamos. Se vamos para o banheiro, ele não quer sair. Ah é nestas horas que queria ser homem e mandar à merda esta educação feminina, ou então mandar as visitas. O que seria bem melhor. 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

O sofrimento

Sei que sou uma drama queen, e tenho tendência a encarar tudo que passa na minha vida com a potência máxima. Mas uma coisa me aflige sempre que noto o coração mais duro. Antes eu pensava que o sofrimento me tornaria mais solidária, mais consciente, talvez mais agradecida se observar que há sempre alguém em pior estado que nós. Mas o sofrimento surpreendeu-me. Pelo contrário, sinto-me mais egoísta, mais mesquinha, mais impaciente e muitas vezes sem nenhuma vontade de me dar ao trabalho de empatizar com quem quer que seja.
Tenho tendência a minimizar os problemas alheios e tenho reparado que o marido também anda assim. Não são dois meses, são quase 9 meses desempregado, muita coisa se passou e não é rapadura. Quando as pessoas pensam "ah mas pelo menos tem saúde ou isto não é nada, logo vocês vão ter a casa de vocês", vem-me fogo nas ventas. Isto porque estes dias quase chorei a falar que não há pior coisa no mundo do que não ter a nossa casa. E as lágrimas e o turbilhão de emoções me atingiu em cheio a barreira desta represa que tão habilmente guardo. Foi como um soco. Pah, bateu nos olhos e voltou. É nestas horas que percebemos o peso invisível que carregamos. Os outros sempre tem um palpite a dar, uma coisa que devemos fazer. O marido a trabalhar de garçom ou a ganhar mil reais como um jovem inexperiente na sua área. Já pensaram que é um homem de quase 60 anos a recomeçar? Já pensaram que não tem 30 e que não pode se dar ao luxo de agora entrar em um emprego destes para mais tarde pleitear um salário melhor? É que não há tempo para rodeios. O Brasil exige juventude. Os patrões querem pagar pouquíssimo aos "sêniors". Como a minha mãe disse um dia: tá mas não vão poder ter carro, mas isto não mata ninguém. Isto vindo de uma pessoa que enche o tanque de um corolla  1 vez por semana, às vezes 2. 
Não é porque me ponha a olhar para as estrelas que o meu problema vai ser menor. Ele vai continuar tão e só do mesmo tamanho que está e proporcional com a atenção que lhe dou, ou seja, muita. Porque? Vejamos porque é uma merda depender de alguém, mesmo que seja parente. Porque é uma merda não ter casa, não ter o filho na creche (qualquer dia destes enlouqueço), não ter carro. Ter sempre alguém a julgar o que fazemos porque se fazemos é porque temos dinheiro e que não devíamos fazer isto ou aquilo, como se tivéssemos com passagem marcada a Nova Iorque. Porque ao virar do mês vamos nos separar e não sei quando iremos nos reencontrar. Porque é um pai que ama muito este filho, mas não vê saída a não ser ganhar esta França afora e até a Europa em busca de um emprego decente. Porque tenho que dizer milhões de vezes à minha mãe que não vou fazer concurso, que não vou fazer faculdade aqui porque a minha vida é ao lado do homem que eu amo. Porque os outros não tem sensibilidade nem sequer passaram por coisa parecida e portanto acho-me no direito de também não querer saber do resto do mundo já que ele me virou as costas. Infantil? Muito. Mas nunca estive aqui para bancar uma de mulher-superação, sou assim digamos...imperfeita. 

Coisas que já encheram o saco

Shorts com os bolsos de fora


 É foleiro, horrível, nem na Gisele Bündchen fica bem. E com purpurinas e bordados ficam ainda pior.  Out! Xô! Fora!


Cupcakes mania

Em tudo que é lugar: na camiseta, nas unhas, no pijama, na mochila, no protetor para o carro, nas pantufas, nas toalhas de banho, nas fotos do instagram e derivados. Chega! Minha glicose agradece. Além do que, vamos combinar que os bolos molhados e feiosos são muito mais gostosos do que um bolo seco carregado de pasta de açúcar. Passar bem cupcake! Até daqui a 20 anos.

As Melissas


É com dó no coração que digo que não dá mais Melissa. Nós já fomos ótimas amigas, companheiras de viagens e aventuras, mas desde que se puseram a fazer-te de sapatos e imitações que torço o nariz para tí. Ó! Ficaste cheia, ficaste cara e aqueles modelinhos mary jane e aranha que eram os que mais gostava foram ultrapassados por estas coisas feias. Tchau, não sou eu, és tu (para que saibas).

Calças Skinning 


Cansou a ditadura das skinning. Vais nas lojas e vitrinis e é só mais do mesmo. Tá certo que aqui no Brasil ainda há algumas mais jeitosas, diferentes, no entanto se eu quero usar umas pantalonas ou uma boca de sino ou o simples jeans reto, não posso. Porque simplesmente não há!! A menos que vá aos brechós. E depois dizem que não somos guiados pela moda. Não digo que se vá de vez, mas ao menos dê espaço para outras, fia! Já és um clássico, não há nada a temer.

Sandália anabela


Tá tá tá. É bonita, mas...nunca deixo de imaginar que deve ser um homem a desenhar estes modelos. Sim porque só um homem (daqueles com fetiches de sapato) para não perceber que aquele salto alto e que vem afunilando até chegar em uma sola de anão (vista por baixo), não combina com 99% das nossas calçadas. Não há possibilidade de caminhar com ela na chuva, nas pedras escorregadias e cheias de buraco se não estiver a jogar à sorte de um tombo fenomenal. Estas sandálias combinam com deixa ver....shopping e pé torcido. Voltem platarfomas! Voltem por favor, em nome das mulheres desastradas deste mundo e que adoram um salto(ão)!


Keep Calm


Keep o que tu quiseres, mas na hora da cobra fumar não há calma que chegue e isto só deixa um cristão ainda mais nervoso. Mais chato ainda é que já inventaram frases de todo o gênero, posters de todas as cores e agora pronto, já deu. Keep calm e vá a puta que pariu. Assim, já que manter a calma só adianta para quem pede.







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