segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Quartos e o xenofobismo francês



O marido anda à procura de quartos para alugar em Paris. Tem sido complicado porque temos visto muitos, mas muitos casos mesmo de fraude na internet. Por incrível que pareça há quem caia em certos truques, como por exemplo, colocarem um quarto à disposição por um preço relativamente baixo, ricamente decorado e depois pedirem um depósito caução para a reserva no valor de 600 euros em média. 
Na boa, somente um turista que nunca foi a Paris vai cair em uma coisa destas. Primeiro porque os quartos são em geral grandes, finamente decorados, o que me acende um sinal de alerta. Apartamento grande em Paris??? Really?! Que não seja caindo aos pedaços e com o perigo do vizinho de cima cair a qualquer momento no meu colo? Que não seja minúsculo, que não seja decorado com aquelas vigas de madeira e teto baixíssimo? Existe, mas quem tem grana para um lugar destes não precisa por um quarto para alugar. Depois, mostram quarto e restante das peças como que saídas de uma revista de decoração e provavelmente são, é só questão de paciência e googlar que com sorte se acha. Depois porque são sempre em inglês, há uma história mirabolante de que o apartamento está desocupado a maior parte do dia e quiçá da semana, são todos de fácil convivência, aceitam cachorro, gato, papagaio e pasmem: até criança! 
Curioso mesmo é ver que os quartos que aparentemente são de pessoas sérias, diga-se quartos pequenos, móveis simples, as tais horrorosas vigas no teto, estão sempre alugados. Curioso não? Afinal o marido apresenta-se como português, imagino o que seria se dissesse ser brasileiro. Péra, já sei, não se dariam nem ao trabalho de responder. 

Ainda os dentes


Eu que pensava que depois dos 10 meses não ia mais me preocupar com eles. Pois de vez em quando há guerras para abrir a boca, morde-se a escova do Bob esponja, quando dá foge-se para baixo da cama. Ex-quase-psicóloga que mora dentro de mim já resolveu a situação. 
"Filho, se não escovares os dentes vem uns bichinhos comê-los e vai cair tudinho, viu?" 
Sabem do que mais? Funciona.

Não sou de nhê nhê nhê

Graças a Deus não tive uma filha, porque acho que de tanto falar, a vida ia me presentear com uma daquelas meninas mais chatas e sonsas que odiei na minha infância. Não tenho paciência para aquelas meninas que se encostam nelas começam logo a chorar. As minhas primas eram assim. Sempre. Sou tão boa em inventar brincadeiras e elas sempre estragavam quando caíam ou batiam com o joelho ou coisa assim. Iam correndo contar para a minha tia que já tratava de as entupir com melhoral infantil, sim, aquelas "balinhas" cor de rosa. 
Não era uma joãozinho, mas era das fortes. Das que gostavam de brincar de pega ladrão, de elefante colorido, de caçador e por conta disto, alguns roxos nas pernas e tampas de joelho para acabar. Continuava correndo até o ar explodir nos pulmões, até sentir aquela dor de faca na barriga. E pergunto-me se estas meninas choronas foram felizes, afinal são elas quem dizem sentir saudades de quando eram crianças. Talvez porque naquela época ainda fosse aceitável se desmanchar em lágrimas só porque sim.

Porque nunca vou entender as pessoas (verídico)

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Teus amigos compartilham uma foto cheia de putas amigas na balada, todas com copos na mão: 10 curtidas 7 comentários

Tuas amigas compartilham simplesmente: Fui no shopping : 27 curtidas 35 comentários
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