quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Os filhos e as fotos


Já falei aqui, mas vou falar de novo. Não entendo quem tenha filhos e não ponha nenhuma foto em um ambiente que em tese é controlado pelos pais. Aí depois falam de pesos e medidas e gracinhas e se andam e se falam. Cadê a porra da foto? A certo ponto acho que devem ser produto da imaginação destes pais, porque fica realmente estranho. Quando se fala sobre exposição dos filhos na net, o primeiro argumento que salta é a tal privacidade. Olha aqui o meu olhar 49. Eles crescem (e não precisa muito) e vão ter sua página virtual, seu blog e antes que se possa imaginar já pipocam de fotos em festinhas, em aniversários, em boate. E nem vou falar das fotos que se expõem sem camisa ou em poses provocantes na frente do espelho.
Outro argumento é o do medo da pedofilia e do sequestro, sei lá mais o que. Gente, que tal fazer a lá Michael Jackson e por já agora, uma máscara na criança quando saírem na rua? Pense, quais são as chances de que algum tarado ou marginal vá querer te seguir, seguir o teu filho, ir a cata de endereço, da escola e finalmente ultrapassar todas as barreiras e roubá-lo? Pense melhor. Pense enquanto fazes check-in na foursquare. Pense enquanto nem te preocupas se o filho ainda está no balanço, distraído que ficas a jogar no smartphone. Pense enquanto achas normal que o tio da criança lhe agarre tempo demais. Pense enquanto ficas descansado ao deixá-lo na casa dos amiguinhos, com completos estranhos. Ah mas são os pais do fulaninho, colega de inglês. E pergunto: e daí? O que acontece atrás daquelas paredes? Sabem? Não, mas afinal meu filho não está na net. O grande bicho papão da inocência. Idiotas, é isto o que são. Porque só idiotas para acharem que o anonimato virtual pode protegê-los de todo o mal.

Essa tal felicidade


Acho engraçado as pessoas que tem de mostrar que são felizes. Não sei porque mas desconfio disto, sou daquelas que acham que se são realmente felizes e completas não é necessário dizer, nem mostrar em fotos, nem em declarações sem sentido nenhum. Mas isto sou eu que acho que também não cheguei lá no quesito felicidade, que tenho como objetivo dar a volta por cima e esfregar na cara de quem duvidou e gostou de me ver nesta situação. Serei feliz? Não, apenas terei uma vida melhor. Porque como disse, felicidade não precisa ser divulgada, já que se trata tão e somente de necessidade de os outros acreditarem que se é feliz.

Que raiva!!!

Completamente fula da vida!!! Eu digo que dinheiro na mão do marido é vendaval, é porque é mesmo. Fui conferir a conta em Portugal com o resquício do que sobrou do irs e necas. Nada! Sumiu dois terços do dinheiro. Ah mas é em ninharia, pois claro. Em supermercado. Em pão e leite e coca cola. Pois claro. Mas é assim que o dinheiro se vai. De vinte em vinte e até menos. Que raiva!!! Tá para nascer alguém que se importa mais com isto do que eu! Já vi que precisamos ter uma vida espartana, se é que haverá "nós" daqui para frente. Será que haverá "vida" daqui para frente. 
Não dá, não está certo. Já vi que quando abandono o meu posto, as coisas ficam assim ao léu e o dinheiro se escoa. Gastamos muito mais do que deveríamos, é verdade. Em parte porque a vida aqui é caríssima, em parte porque não abrimos mão de algumas coisas. E é isto que precisa mudar. Se pudesse escolher o pior defeito do marido, seria este: é um gastador e tanto. Acho que mesmo que ganhasse na loteria, seria capaz de gastar tudo, não duvido.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

E não é que é verdade?

Como acho que estou quando alguém que não gosto fala comigo:

                                 


Como realmente estou:


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