sábado, 23 de março de 2013
Este tal de Harlem Shake?
Que coisa mais ridícula! Até podia ser engraçado uma criatura sem noção a dançar no meio de todo mundo que não está nem aí, mas se não fosse combinado, só para pagar uma de louco. Agora como não é o caso, não vejo qual a graça...senão talvez para quem faz. Depois falavam do Michel Teló, para mim isto é mil vezes pior. E ridículo.
Você sabe que é um filme brasileiro quando
A fila de patrocinadores ultrapassa os três minutos iniciais. Vixe que tanto agradecimento!!
Coisas que me irritam
E as desculpas que são dadas por quem diz amar muito e por isto vão se desfazer, vão abortar, vão eutanasiar, vão abandonar? Em nome de um amor tão grande, pois que são grandes altruístas, é porque aquele ser vai sofrer, seja um animal, um filho com deficiência, um casamento. Eu acho que todos tem livre escolha. Se não conseguem lidar com a doença dos pais, ponham em uma clínica onde acham que serão melhor atendidos, se acham que leishmaniose fará o cachorro sofrer e vos acarretará riscos para a família, matem-no, se não conseguem lidar com genes fora do lugar, abortem. Mas porra, nunca digam que é por amor. Nunca digam que é para que não sofram. Admitam a vossa incompetência para lutar e para lidar com as adversidades. Admitam que são fracos, que são preconceituosos e que não passam de uns medrosos. Está tudo bem. Todos temos limitações. Mas ao menos sejam honestos convosco. Por amor se faz coisas estúpidas, se diz coisas estúpidas, mas convenhamos, aqui não há nada de amor, sabem porque? Porque amor supera, não desiste, não se acovarda. E acho de última invocarem o amor como desculpa para qualquer escolha mais fácil para nós mesmos. A isto chama-se egoísmo e por acaso é o oposto de amar.
sexta-feira, 22 de março de 2013
Ei você aí! Quer ser pai do meu filho?
Dois desconhecidos e o sonho de serem pais. O detalhe é que o recente modelo de parentalidade norte-americana surgiu de uma vertente das agência de encontros para namoro e/ou casamento. Fico a imaginar como seriam estes encontros com cinco dedos de conversas até o sininho tocar. E qual seriam as exigências para que o parceiro perfeito se materialize ante feições nunca vistas? E como sempre, imagino que as mulheres colocam mais condicionantes que os futuros pais. E o que poria aquele estranho como o predestinado e o que o descartaria? Chulé? Mau hálito? Um coçar no queixo irritante ou a roupa antiquada? Que se passa na cabeça de pessoas que usam deste serviço para tomar um dos passos que creio eu são os mais importantes na vida de uma pessoa? É que não há volta a dar, é um filho, não um animal de estimação. O interessante é que as pessoas entrevistadas disseram não buscar qualquer envolvimento amoroso e sexual, buscam tão e somente alguém com quem dividir as tarefas (e as depesas) que uma criança acarreta. Na reportagem, entrevistaram uma mulher que abriu a porta de sua casa para um completo desconhecido, reservou-lhe um quarto e após algumas semanas de convivência, a prova de uma amizade nascente: um pote com sêmen. A orientação sexual do parceiro, homossexual, não impediu que sentisse nele a figura paterna para o futuro rebento.
Está certo que a princípio é de espantar-se com a naturalidade do "casal", mas o que são por exemplo pais divorciados que não (frequentemente) estranhos a tentar gerir a criação dos filhos?
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