Ora vejamos...
- Em um ano mudei-me seis vezes
- Já vendi coisas assim de poucos êros e só não vendi a mãe porque acho que ninguém seria louco o suficiente para comprar
- Tenho uma família numerosa, chata demais, tenho gente que gosta de estar sempre aos berros, de escutar música alta e também tem quem adora um forróbodó.
- Já fiquei meses a fio sem cortar o cabelo
- Quase sempre estou sem maquiagem e sem saltos
- Não leio mãos mas interpreto sonhos, vale?
- Sei rogar praga como ninguém
- Danço a Sandra Rosa Madalena há muitos anos
- Tenho o sentimento de que não importa mais ninguém neste mundo a não ser minha família (marido e filho pode ser?) e o resto mando à merda assim, sem nenhuma apoquentação na consciência.
- Se nada der certo vou para França viver de subsídios
Boa? Já posso? Onde faço o requerimento??
quinta-feira, 4 de abril de 2013
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Odeio ser mãe anônimas
Está criado o cantinho para as meninas que quiserem falar sobre as suas dificuldades sentirem-se à vontade para desabafar. Será um blog diferente, cada comentário sobre sua história de vida será publicado em anônimo, obviamente, e a pessoa decidirá se aceita ou não comentários sob o seu post.
A sina das mulheres
A sina das mulheres é esperar. Esperar que os homens voltem, que as guerras acabem, que o sol nasça e se torne a por. Esperar os filhos em suas entranhas e depois, já aqui fora, que cresçam, que se tornem homens para partir ou mulheres para ficar. Mulheres são feitas de terra, sabem colher e acolher. Sabem que tudo passa, e afinal a terra permanece. Aceita. Absorve tanto a água quanto o sangue. Recebe tanto o corpo do inimigo quanto daqueles que aprendeu a amar. Já o homem é vento, é minuano. Tempestade enlouquecida. Bradam aos quatro cantos, passam, semeiam e vão embora. Esta é a sina das mulheres...esperar, como eu espero que um dia o meu homem volte. Ou me leve para junto dele. Que Ana Karenina o que, Ana Terra, Maria Valéria e Bibiana Terra, as personagens mais bem construídas que já vi (li), peritas na arte de esperar, viver e amar.
Inspirado sem pudores daqui:
" E de novo Ana Terra começou a esperar...Esperava notícias da guerra: esperava a volta do filho. Se era dia, desejava que caísse a noite, porque dormindo esquecia a espera. Se era noite, queria que um novo dia viesse, mais cedo o filho voltaria para casa. Muitas vezes até em sonhos Ana se surpreendia a esperar, agoniada, vendo de longe no horizonte vultos de cavaleiros entre os quais ela sabia que estava Pedrinho - mas por mais que seus cavalos galopassem eles nunca chegavam."
O Continente de Érico veríssimo.
terça-feira, 2 de abril de 2013
Não entendo
Juro que não entendo a exposição exagerada que se dá aos ex BBB (participantes do programa Big Brother Brasil). São notícias de fulano na boate tal, de fulana a pintar os cabelos, a treinar na academia ou de biquini na praia. E como se não bastasse, entendo menos ainda os fãs dos BBBs, cara esta gente tem fã! Pedem para tirar foto e tudo, autógrafo, abanam quando reconhecem. O que estas pessoas tem demais? Nada, são zé ninguém como eu a viver seus 15 segundos de fama só porque expuseram sua intimidade para milhões de pessoas. Deve ser isto, eles viram suas bundas, sua ressaca, até o rebuliço no edredon, daí pensarem que estas pessoas merecem tal reconhecimento, são "heróis" como diria o apresentador Pedro Bial. E o povo acredita. Agora a pergunta, se são heróis, vieram salvar a gente de que?
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