sábado, 20 de abril de 2013

Perder e nunca mais encontrar

Pois é, a Bonitinha aqui perdeu 3.100 kg desde que o marido se foi. Não, não foi de tristeza, foi de exercício e fechar a boca para doces e refrigerante durante a semana. O marido acha que é pouca coisa, mas isto é porque é homem e vamos combinar que eles podem engordar 10 kgs que as roupas continuam servindo. Bota a barriga para fora e abotoa o cinto mais para baixo e voilà. Experimenta ser mulher! É só engordar 5 quilos que já não entramos nas calças, que as blusas já ficam com o botão dos peitos estourando, que os braços fiquem espremidos nas mangas. 
Estou agora com 73.500, a minha meta é os 59/60, mas para chegar lá vou fazendo pequenas metas, de 5 em 5 kgs, que é para não desanimar. Assim, faltam 3.5 kgs para o meu próximo objetivo. Já consegui fechar algumas calças e entrar de novo em umas camisas que estavam me estrangulando. Devagarinho eu chego lá e quero desta vez nunca mais sair deste peso. Será que a terceira é de vez?

Facebookeando


#Chateado

Aí você entra em um blog que tem gif com glitter, uma música do nada começa a tocar bem alto que chega até a dar um pulo, o cursor é uma borboleta que deixa um rastro de estrelas:



O Fabian já tem escola




Foi uma legítima novela e história da creche do Fabian. A mãe me acusava de não ter sensibilidade para ver as necessidades do Fabian, que ele precisava urgente de atividade com crianças da idade dele. Ora sensibilidade eu tenho, não tenho é dinheiro, ainda mais para por na escola que ela quer. Meio turno nesta creche custa mais de um salário mínimo e como disse, por mais que trabalhasse ainda ia faltar dinheiro para a mensalidade. Ela disse que iria pagar metade, mas mesmo metade fica muito caro para mim. Depois fala que não quer impor nada, não é verdade, se escolhesse outra escola mais barata, teria de pagar tudo.
Aos poucos fui me enjoando desta história. Era sempre mais do mesmo, mesmas discussões, mesmas acusações, e as tantas estava cansada desta luta de braços. Cedi com a possibilidade de fazer as tarefas domésticas, mas ela não quis. Depois fui procurar emprego porque ou saía de casa ou enlouquecia. Mas cansa muito porque tudo o que a mãe quer é controle, é impor as regras dela. E se não faço sou dura, não aceito a realidade, não vejo o que é melhor para o meu filho, enfim. Hoje o meu padrasto resolveu que iria pagar a escola nos primeiros meses até eu arrumar trabalho, depois vou contribuir com uma parte da mensalidade.
Esta escola se baseia na pedagogia Waldorf que nada mais é do que o resgate à infância de antigamente, o brincar no pátio, na terra, com brinquedos artesanais de madeira e bonecas de pano. A alimentação é toda orgânica, as professoras tem mestrado em pedagogia e são cuidadosamente escolhidas, há aulas de música e expressão corporal. Nas paredes não há números, nem cores, nem figuras com nomes de animais e respetivas fotografias. Na sala há um colchão branco como aqueles sofás das arábias, com almofadas e um dossel. O chão é de madeira e a casa é antiga, da década de 20. Lá fora há um barco afundado na areia, há casas de madeira e pontes e escorregador. Há também uma pequena casa de barro com detalhes em fundo de garrafa de vidro. 
Enquanto conversávamos sobre a adaptação do Fabian, o cheiro de pão recém saído do forno inebriava a sala. Estava na hora do lanche das crianças. Já havia passado pela entrada e visto a turma dos bebês a fazer piquenique no parquinho. Duas jarras de suco natural, frutas e bolacha integral. O Fabian correu solto enquanto preenchi a ficha e ainda bem que uma das secretárias se ofereceu para dar uma olhada nele enquanto isto. Creio até que a adaptação nem seria necessário, tamanha é a vontade do Fabian de estar lá. Vai entrar no turma dos de 2 anos e meio até 4 anos, e é o mais novo, porém da altura dos coleguinhas. 
Segunda feira vou fazer a entrevista com a professora e terça começaremos a adaptação. 
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