sexta-feira, 24 de maio de 2013
A festa da lanterna
No meio de junho o Fabian tem uma festa na escolinha e eu tenho uma lanterna para confeccionar. Já tenho um modelo aqui na cabeça, não sei é se vou conseguir dar-lhe vida.
quinta-feira, 23 de maio de 2013
Candidata muito articulada
O pior é que isto é sério! Aff ninguém merece!
"Eu acho que tudo vai ter seu dia e seu lugar na hora certa!" lol
quarta-feira, 22 de maio de 2013
Já estive do outro lado
Sei como é complicado morar na casa dos outros, é chato, andamos pisando em ovos, temos de respeitar as regras dos donos and so on, and so on. E muito do cuidado que tenho hoje é derivado de antes ter sido eu quem cedi a casa para outra pessoa.
O ex marido da minha tia ficou desempregado e quando a notícia caiu nos meus ouvidos, eu e o marido nos olhamos e achamos que podíamos ceder o quarto de hóspedes que naquela época servia apenas para as minhas roupas e a minha esteira. Era um bom espaço, tinha cama de solteiro, televisão, tratei de arrumar lugar para que pusesse suas coisas e perguntamos a ele. O S. ficou quase meio ano morando conosco, mas a convivência foi complicada. Todos os dias deixava o espelho do banheiro completamente respingado de pasta de dente e água. Tomava banho de 20 minutos. Sério, que tive de contar porque era um absurdo sempre que voltava do treino (fazia triatlo amador), o banho não acabava mais. Neste tempo que lá ficou o S. nunca contribuiu com nada, nunca lavou uma louça, passou um aspirador, e claro muito menos ajudou a pagar uma conta que fosse. Obviamente nós não cobrávamos nada, entedíamos que estava passando por uma situação difícil, não só econômica como psicológica. Porém ao mesmo tempo que o S. não tinha dinheiro para dividir as despesas, viajou duas vezes para a Alemanha e outro país que não lembro a fim de participar de competições. O S. também ia a aniversários e levava presente. O S. começou a trabalhar quatro meses depois e continuou a não contribuir com nada. Tivemos algum stress porque eu estava em plena adaptação àquele país e ele por sua vez era todo elogios aos seus amigos portugueses. Não sei porque na época não lhe perguntei quantos destes amigos haviam lhe oferecido a casa quando contou que perdeu o emprego. Pois bem que foi difícil, ter uma pessoa semi-estranha em casa e que não tinha lá grande noção de bom senso. Agora a melhor parte é que quando o marido ficou desempregado e eu voltei para o Brasil, ao saber que ele não tinha onde ficar quando o tempo de aluguel terminasse, jogou com um: tenho um quarto a mais, mas é muito pequeno. E não, nem sequer perguntou se mesmo pequeno o marido não queria ocupar por um mês. O mundo dá muitas e muitas voltas, é verdade. O problema é que as pessoas insistem em ficar paradas, até que um dia puft. Caem. S. um recado para ti: o mundo gira. E nós estamos subindo. Fica a dica.
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