sexta-feira, 31 de maio de 2013

To naquelas

em que troco um "eu te amo" por "nossa, como você emagreceu!!!"


#bonitinhasincera

O Brasil visto pelos americanos

Muito interessante!


quinta-feira, 30 de maio de 2013

Até nas coisas mais banais para mim é tudo ou nunca mais

Parafrasendo Cazuza, com o seu Exagerado, tenho a consciência de que este é um defeito que me faz não me dar muito bem na vida. Sou radical em algumas coisas, principalmente no que toca a relações. Tenho dificuldade de pesar bem o passo que vou dar porque não obstante ser uma pessoa que "engole" sapos, sou daquelas que quando fala, bota os pés pelas mãos e na maioria das vezes já está tão irritada e saturada de guardar, que explode. Pum! Aqui dizem que é como por merda no ventilador, é mais ou menos esta a imagem da coisa. 
Já desfiz amizades por causa desta minha mania, depois fiquei meses (ou anos) magoada com tal situação, até que quando a recordei novamente não mexeu mais comigo, não me pôs a falar sozinha e resmungar. Passou. E muitas vezes voltamos às boas como se nada tivesse acontecido, é quase uma forma equizofrênica  de se relacionar. Foi assim quando andei às turras com os meus enteados por causa da tal casa que o meu marido lhes deixou e imaginávamos que eles tinham doado a sua metade à mãe. A minha reação de criança frustrada lhes excluiu do facebook, como se assim os pusesse ao longe da minha vida. Depois voltei atrás, já mais calma e centrada, expliquei-lhes que andava sem cabeça para muita coisa e com o sangue muito quente, etc. Agora fiquei sabendo que o meu enteado que está fazendo doutorado em Coimbra há dois meses, voltou este mês para o Brasil, mais precisamente ontem para ficar com a família e dar força pela morte do padrastro. O detalhe é que não incluiu-me na visualização do recado que ao que parece foi para todos (fiquei sabendo pela minha mãe). A primeira reação depois de ponderar ele ter lido o blog até a suspeita de estar chateado comigo porque desde a despedida do Fernando não dou-lhe like (bola), foi impedir a visualização das minhas coisas daqui para frente. E também passou por um email indignado ao marido já cancelando convite para passar o Natal conosco. Depois parei, pensei, repensei. Já havia tomado a decisão de não puxar mais assunto com nenhum dos dois, nem virtualmente nem por telefone e muito menos ao vivo. Cansei de ser sempre eu (nós) que procurávamos, portanto vou deixar como está e continuar em stand by. Já sei o que me acontece quando fervo em pouca água, às vezes é preciso baixar o fogo e esperar as coisas arrefecerem.

O fofocabook


Aquilo é viciante. Não vejo outro propósito quando 95% das pessoas (estatística meramente especulativa) utilizam aquilo para saber da vida dos outros. É! Por trás das mensagens voucher de psicologia no estilo faça você mesmo, que até acredito terem mensagens subliminares, é o que as pessoas querem. O que! A fulana de férias de novo? Viajou para onde? O outro de carro novo? A outra comprou uma loja? Aqueles dois se separaram? 
Acho que não há como ficar indiferente quando a fofoca salta diante de nós, tal qual pipoca estalando em nossos ouvidos , perdão, olhos. Olha quem emagreceu, quem engordou, quem anda comendo quem, quem tá grávida. Repara que é como uma revista Caras, mas com gente como a gente. Gente que a Caras nem ia precisar pagar um paparazzi para fotografar, elas mesmas fazem o serviço. Teremos sorte se não forem aquelas fotos no espelho, fazendo bico de pato com os lábios. 
E digo isto porque? Hoje peguei uma conversa da minha mãe pelo telefone a fazer fofoca com o que a fulana fez o deixou de postar na rede social, lendo os recados para a amiga no outro lado da linha. Reparem que a minha mãe era daquele tipo que dizia não perder tempo "com estas coisas", agora entra todos os dias e fica pelo menos uma hora no facebook. Está provado empiricamente, aquilo é altamente viciante. Não se surpreendam quando qualquer dia abrirem a página inicial e virem uma mensagem do ministério da saúde adverte: ficar no fofocabook por mais de duas horas por dia engorda o olho e pode ocasionar danos permanentes
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