domingo, 16 de junho de 2013

O TOC nosso de cada dia

Quem nunca conferiu milhares de vezes se estava com o cartão do trem e do metrô no bolso da mochila?
Quem nunca relembrou em pensamento insistentemente a senha do cartão antes de fazer uma compra?
Quem nunca lavou toda a louça antes de dormir?
Quem  nunca deixou os controles remoto lado a lado, em perfeita harmonia?
Quem nunca elegeu um lugar no restaurante/faculdade/praça, para o qual estaria disposto a fuzilar a criatura que sentasse justamente ali?
Hum? Quem?


Lar doce lar


Durante muito, mas muito tempo estas três letrinhas juntas fizeram um nó apertado na minha garganta. Era um nó daqueles de marinheiro, difícil de desatar. Olhava para a vida dos outros nos bicos dos pés e sentia imensa revolta, não porque os culpasse pelo meu infortúnio, mas porque sentia que não valorizavam o suficiente a dádiva que é ter um lugar para morar. Ora lugar eu tinha, não tinha era o resto todo, a privacidade, as minhas coisas espalhadas pelos cantos. Não tinha a minha alma perdida pelas paredes, em simbiose com o concreto e a tinta, quase como se dependêssemos um da vida do outro. 
Não tinha casa e sem casa, não tinha lar. Mas agora...agora as coisas começam por fim a materializar-se, desenham-se por horas a fio sonhos em que tentamos encaixarmo-nos em fotos de anúncios. E ficamos como que assim perdidos entre ítens difíceis de conciliar. Tem de ser barato, tem de ser perto, tem de ser grande (pelo menos para que caibam roupeiros nos quartos) e se possível, poderia ser bonito. 
Esta é a nova tarefa do marido este mês: andar a visitar vários lugares em busca de nosso novo lar. E tenho certeza de que irá encontrar um, aquele perfeito, que estará só esperando por nós.

sábado, 15 de junho de 2013

Ai a genética...



Tirando a cor do cabelo castanho mais claro (que não dá para ver nesta foto durante a noite), os pés e a altura, o Fabian puxou tudo tudo à mãe. Fisicamente falando, porque em termos de feitio é todo o pai, não há dúvida! Agora resta-me saber se teremos muitas garotas à porta como quando o pai era jovem...

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A lanterna


Amanhã temos a festa da lanterna e esta foi a que fiz para o Fabian levar. Tadinho, não ficou nada do que tinha planejado, mas foi o que deu! 
Às 17:30 temos o teatro organizado pelos pais e depois iremos dar um passeio à noite com as lanternas terminando em um grande luau com direito a fogueira, na escolinha.
A história da menina da lanterna (que tentei fazer o silhueta acima) é uma analogia com a chegada do inverno e brinca com alguns arquétipos de comportamento humano: o sono, a preguiça, o mau humor, etc. 
E a partir de agora é só festas, daqui há algumas semanas teremos a festa junina. E depois o aniversário do Fabian. E depois...ai depois...a nossa partida. Mal posso esperar!!!

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A lanterna durante a festa.



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