terça-feira, 2 de julho de 2013
Nós por cá, nós por lá
Fábio Porchat com a NET e eu com a CGD! A única diferença é que enquanto ele passa por vários rodeios e chega a lugar nenhum, eu passo (quando passo) por um funcionário apenas, também acabo por chegar em lugar algum. Ah péra, tem outra diferença: a conta do fim do mês, porque chamada internacional é PHODA.
Um brinde à incompetência
A Caixa Geral de Depósitos cortou-me o acesso à Caixa Directa sem mais nem menos. Sem nenhuma explicação, sem nenhum motivo que possa ter levado a isto, sem dívidas nem pedido do governo. Após tentar falar por três dias consecutivos em que o telefone chamava em exaustão, consigo falar com uma funcionária que aleluia, se digna a tentar resolver o meu problema. Diz ela que me mandaria um mail porque para ligar há toda uma burocracia e que assim seria mais fácil e rápido. Esperei...esperei...esperei. Hoje resolvi em um ato de sadomasoquismo ligar novamente para a minha agência. Novamente gasto as teclas do telefone. Novamente ouço a chamada, o tuuuuu...tuuuuuu....tuuuuu até cair. Repito dez vezes. Respiro, respiro fundo e tento outra vez. Até que finalmente falo com primeira funcionária que havia me repassado a ligação da outra vez. Ouço 15 minutos de música instrumental. Desconfio que no inferno toque música instrumental. E pronto, a criatura me deixa pendurada por mais dez minutos e diz para ligar dali um quarto de hora quando provavelmente estão todos saindo de fininho para casa. Em que ficamos? A agência NÃO atende. O atendimento ao cliente NÃO me ajuda, eu NÃO posso pegar um avião e ir pessoalmente xingar esta gente e continuo sem acesso a minha conta. Santa incompetência Batman. Ou há gente a mais ou há gente séria a menos. De qualquer forma, quem faz um mau trabalho não deveria ocupar espaço daqueles que estão loucos por uma oportunidade. Just saying.
Aguardo os próximos capítulos desta novela lusitana.
Dizem que
Nasci no verão. Nunca nenhum dia em que me lembre, choveu no meu aniversário. E isto podia dizer muita coisa e ao mesmo tempo não dizer nada. Sei que não sou uma pessoa ensolarada, de janelas abertas à brisa de verão. E talvez seja porque tenho carência de calor, que necessito sofregamente de todos os raios que o sol aqui depositar. Preciso de dias longos, de noites quentes, de praia, de mar ou piscina. Preciso das cores dos outros. Dizem que gostamos mais da estação em que nascemos, não sei, pode ser mais uma superstição cheia do rigor aprovativo do povo, mas comigo ao menos deu certo. Eu gosto é do verão. No inverno murcho... caem-me as esperanças no chão e fico a olhá-las amareladas e tristes, sinto-me nua. Fujo da rua e de qualquer desproteção. Vejo meus galhos quebradiços e dou-me conta do quanto me dobro quando o vento me castiga. A espera...inverno é espera. Alguns dormem esperando. Eu não, fico solenemente à espera dos brotos de uma vontade indomável de ser feliz.
Garoto de sorte
O Fabian não sabe contar. Não é novidade, porque poucas crianças com menos de três anos o sabem, na verdade o que fazem é decorar números, contar é bem mais complexo do que isto. Mas o Fabian também não decorou ainda os algarismos de 1 a 10. Faz a sua própria ordem que começa pelo três e termina...também no três ou em uma mistura de três e treze. O incrível nisto é que a forma com que "conta" tem valido para o marido uns bons euritos quando joga no Euromilhões. Da última vez ganhou 42 euros, sempre apostando nos mesmos e neste momento escuto o avô a colocar o neto para colorir os números da cartela da loteria, na esperança que também traga-lhe sorte. Fabian, seria muito pedir além dos números, as estrelas todas? Prometemos que tu ganhas o carro do Comain* de aniversário! Que achas?
*Mcqueen
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