terça-feira, 23 de julho de 2013

A minha vida em quatro malas

Já fiz duas malas, nem foi assim tão complicado, algumas coisas separei para doar, outras vou deixar aqui até que alguém possa levar (o que acaba por ser quase esquecer pois não sei quando isto irá acontecer). O Fabian viu-me a fazer a segunda mala, entrou, pulou, tirou coisas de dentro. Ao menos já vai mentalizando para a mudança que vamos fazer outra vez. Afinal elas até que ficaram paradas por estes quatro meses, mas agora está na hora de me mexer que não sou de deixar as coisas para a última hora. 
Esta semana até o dia 1 de agosto o Fabian está de férias e temos feito alguns programas com ele, parque, passeio na serra, shopping porque o tempo às vezes não ajuda muito. Semana que vem vamos ficar uns dias com os meus padrinhos em Gramado, lá tem piscina térmica e ele vai ficar muito tempo entretido. 
Agora que o tempo deu para passar um pouquinho, fico contando os dias, as semanas que faltam, agora dou-me conta que resta um pouco mais de um mês. E parece-me muito irreal como quando desejamos ansiosamente uma coisa e quando estamos prestes a realizar, o sonho fica em um limbo, carece de eventual realidade por muito tempo, talvez mesmo quando estiver sentada no avião, a mim será como se de um sonho não passasse... a vida custou tanto a entrar nos eixos que ainda parece-me truque de ilusionismo aquele bilhete que jaz no meu endereço eletrônico.

Inveja é aquela coisa

que dá quando se olha para a previsão do tempo e enquanto aqui estamos encarangando, um pouco mais para cima está trinta graus.


Enquanto isto aqui no Sul...

sábado, 20 de julho de 2013

Feliz

A balança mostra 68.800 Kgs, isto considerando que além de perder gordura, tenho aumentado massa muscular, como sempre aliás. E acho que não há alegria maior para uma mulher do que colocar uma roupa e o corpo não lutar para sair pros lados tipo a borda de uma pizza recheada. A primeira meta já está concluída agora a próxima é chegar aos 65.

Marido, te prepara que quem vai entrar carregado na nossa casa és tu!

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Primeira vez nem sempre precisa ser ruim

Hoje foi a primeira vez que o Fabian pôs os pés em um consultório de dentista. Há tempos vínhamos adiando este encontro fatídico com a cadeira. Sabem, a tal cadeira que mete medo até em alguns adultos. O Fabian tinha tártaro na carreirinha dos dentes inferiores e por mais que escovasse aquilo não saía. É genético, eu também tive por algum tempo e depois passou como mágica. Antes da consulta fiquei fazendo mil filmes na cabeça e todos eles terminavam em choradeira e voltar para casa com o maldito tártaro. Começamos bem quando abri a porta da sala de espera e por todos os lados jaziam brinquedos. Em cima de uma poltrona, ao lado de uma cômoda que deveria abrigar revistas, no balcão da secretária. E pasmei, até um jacaré com a dentadura de vovó e uma escova de dente grudada com velcro estavam lá. O pequeno estusiasmou-se, chegou a largar o seu avião azul, companheiro de tantas viagens de carro. Mas foi depois de conhecer a dentista que nasceu uma pontinha de esperança que aquilo fosse dar certo. Ela entrou toda de avental laranja, dando beijinhos no rosto de nós os três e nos conduziu a sua sala, toda branca e lilás com muita bicharada no meio. O Fabian sentou na cadeira, viu o espelhinho, aquele que sai ar, o que sai água (perdoem-me mas não faço a mínima ideia de como se chama aquilo). Deu risada quando ela passou a mão em frente a luz e esta acendeu e também quando a cadeira subia ou baixava. No entanto, na hora do vamos ver, cadê a paciência do Fabian? Que nada, tivemos que suborná-lo com balões e apito, com uma escova de dente do Bob Esponja, com a historinha do dente do Dudu que havia estragado porque não escovava direito... Mas foi, primeiro deitado comigo na cadeira e depois em pé enquanto segurava três balões e um apito azul. Agora está com os dentes bem ajeitadinhos, só voltamos com indicação para mudar a pasta para com flúor somente depois de aprender a cuspir e para diminuir a chucha. A mãe já saiu desesperada a comprar uma para bebês até 6 meses, dica dada pela dentista para se tornar menos atrativo a sucção. Eu já acho que o melhor é ir com calma, estamos a quase um mês de uma nova e grande mudança. E a chucha tem sido uma fonte de segurança, acho que só vou mexer nisto depois que estivermos mais instalados na nossa casa. A recém ele va fazer três anos e ela disse que o mais preocupante é a partir dos quatro. Ainda temos tempo para se despedir da grande amiga do Fabian (e nossa!)...
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