segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Não é uma Brastemp

Ai ai, põe no mute que começou a propaganda. Era assim, não era? Errado! Não sei porque mas antigamente as pessoas viam mais os intervalos, acho que às vezes este era tão ou mais interessante que o próprio programa que assistíamos. Prova disto são os modismos que até hoje escutamos, como quando alguém diz que tem vontade de comer pipoca. Lá salta um a cantar eu quero ver pipoca pular, pipoca com guaraná, eu quero ver pipoca pular pulaaaaar, soy loca por pipoca e guaraná!  E a época do "tomou"? Ai anos 90....duvido quem não lembre da propaganda da Parmalat e dos mamíferos em que no final um pergunta para o outro com um bigode de leite: tomou? E o tomou serviu para muita coisa. Assim no estilo "bem feito", "viu,só", e no tão famoso "eu não te disse?", tudo traduzido em uma só palavra: tomou? 
E aquela coisa assim que não é muito boa, mas também não é ruim de todo...não é uma Brastemp, mas dá pro gasto. Esta tinha umas quantas, mas gosto mais daquela em que a mulher senta no sofá e passa a máquina de lavar trovejando pela sala. A mulher olha em tom desolado: ela vai...mas ela volta. Claro, não é uma Brastemp! Acho que é por isto que as pessoas veem cada vez menos propagandas: os publicitários de hoje também não são lá uma BrastempPurum bop bop bop.*


*vejam o comercial para ententer :)


domingo, 25 de agosto de 2013

Amizade à prova d'água

Dizem que podemos contar nos dedos de uma mão aqueles que são amigos de verdade. Pois eu digo que não sei se tenho amigos (o marido não conta). Penso assim, amigos de emails, de recordações, de conversas, eu tenho: uns dedos de uma mão. Mas aquele amigo com "A", acho que não. Ou melhor, tenho emprestado do meu marido,  a quem a amizade estendeu-se  a mim como por convenção masculina. O M. é talvez o único amigo que temos, aquele que se for preciso, tira as calças para nós vestirmos. O mesmo não podemos falar da mulher dele, enfim...isto é outra história.
E isto porque? Hoje tinha preparado um pudim e bolo de chocolate para receber as minhas amigas, duas da faculdade de História e uma dos tempos de escola e ainda a ex-professora do Fabian, que acabou por tornar-se um pouco amiga. Pois eu sei, chove há três dias sem parar, mas caramba, tirando uma, elas tem carro! E eu vou embora e sabe-se lá se ainda me veem nesta encarnação! Não vou até São Paulo e já volto, vou para a França! E isto devia significar alguma coisa, ou talvez até signifique. Significa que a nossa amizade não vale um banho de chuva, porque meu filho, quem quer realmente uma coisa dá um jeito, ainda mais nós brasileiros, né? E quem não quer arruma desculpa e já to farta de desculpas, além de farta de muitas outras coisas. E pergunto-me: afinal quantos amigos eu tenho? Quantos resistem a uma chuva? A um inverno ou a um verão? Tirando o M, acho que mais ninguém. Porque já disse que o marido não conta...

Tempo

Há coisa que eu odeie mais do que frio? Sim, há: frio com chuva (o dia inteiro). E quando o guarda-chuva não "guarda" mesmo a chuva? Deixa-nos assim despentelhado com suas perninhas tortas e a nossa cabeça e o resto todo do corpo molhado? Isto que aqui trata-se de um inverno tropical em que numas semanas faz 25º e em outras 4º. Imagino meu humor no inverno de Strasbourg, onde vai ser neve...neve...neve...neve... Isto me lembra  "O Iluminado", espero mesmo que aquela casa não guarde fantasmas de invernos passados. Brrrrr!

O papel de parede nós já temos. Hahahah!

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Minha sina

E não é que tenho um problema com pessoas que gostam de frontalidade? Diz o meu marido que não sou só eu, que todo mundo tem problema com pessoas assim, até elas mesmas devem se odiar silenciosamente. Pergunto-me: será? De fato, não é por ser reservada que não possuo opinião, apenas não acho que deva sair por aí falando o que penso como se o mundo necessitsse de mais um ser ajuizado e dono da verdade. Para mim as pessoas frontais sofrem de baixa auto estima, porque só isto explica o fato de estarem sempre a desviar a atenção para os defeitos dos outros. Se fosse psicóloga era bem possível dizer sem rodeios: olha que não posso fazer nada por ti. Eu tenho um problema com pessoas frontais e não consigo ultrapassar isto. Só se fizermos um menage à trois com mais um psicólogo (para um tratamento que fique claro)!
Veio-me a lembrança um vídeo de uma cobra que mesmo tendo a cabeça decepada mordeu a si mesma. Era lindo de ver! O corpo todo sacudindo. A mandíbula a ver-se "ameaçada" ou seria já um movimento involuntário? Não sei dizer... mas a pobre besta acabou por abocanhar o próprio rabo, em uma síntese do comportamento tão singular das pessoas que falam tudo o que pensam (sobre os outros).
Minha sogra, minha mãe, minha cunhada, minha ex-amiga, todas tem em comum uma coisa: a capacidade de me fazer sair da minha habitual casca de ovo e revirar meu coração em estômago ao vomitar toda a raiva guardada com esmero desde a infância. Porque odeio tanto pessoas assim? Será porque além de puras e honestas e porque não dizer incompreendidas em sua missão de deixar o mundo mais justo, são hábeis em virar o jogo e transformar o ofendido em opressor? Sinceramente não sei, mas digo que a minha única vontade era de trancá-las todas à moda Big Brother e sentar para ver o que acontece. Teria muita cobra mordendo o rabo por aí...

Já sabem, não vou perder um episódio!

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