Ontem demos o pontapé inicial no que imagino que serão os nossos dias pelo menos nos próximos meses. O marido voltou a trabalhar e ficou com a responsabilidade de levar o Fabian na escola, até porque é a hora ideal para falar com a educadora, na saída é só a despachar. Eu busco no fim da manhã e recomeço o almoço. O marido vem almoçar em casa, conversamos, o Fabian faz festa quando ele chega e depois do café ele sai novamente. Faço o Fabian dormir, limpo a louça e a casa. Ele acorda, vemos filme, brincamos de massinha de modelar e logo o pai está de novo a entrar pela sala. Como é bom morar tão perto da escola e do trabalho dele! Mês que vem começa o meu curso de francês às segundas e quintas durante o horário de escola do Fabian. Se para algumas pessoas a rotina é um saco, para mim é só a melhor coisa que posso querer! Sei bem que as rotinas mudam com o tempo, mas esta eu podia me acostumar até ficar velhota.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
Monobanco
Pois é, aqui não há multibancos, há monobancos. Eu explico: aqui há uma espécie de caixa banco que quer ser multi e a única coisa para que serve é para tirar dinheiro. Não se pode ver o saldo da conta, não se pode fazer transferência, não se pode pagar uma conta, carregar o celular, carregar cartão de transporte, pontinhos e reticências e suspiros. No Brasil também é assim, se quisermos fazer qualquer coisa, temos de ir no local exato onde ficam as caixas monobancos do nosso próprio banco e ali fazer as operações. Acontece que os bancos ficam muitas vezes longe, tem de se pegar ônibus e tal e coincidentemente há um ali do outro lado da rua que bem podia ter uma caixa multibanco como em Portugal. Acho que é o único país da europa com um sistema tão inteligente e unificado de forma a dar maior conforto aos clientes. Não sei se é por ser um país menos populoso, o fato é que não sei se Luxemburgo por exemplo, tem um sistema bancário tão ou mais superior. Portanto, aproveitem que puder! Que nós aqui no resto do mundo, temos de mexer os traseiros e ir até onde estão as famosas caixas para fazer o que quer que seja.
segunda-feira, 9 de setembro de 2013
As novelas e o mimimi
Tenho gente estranha no meu facebook que diz que novelas estupidificam o ser. O engraçado é que são os mesmos que não perdem um jogo de futebol, que olham religiosamente os enlatados americanos e que provavelmente engoliram o Lost, sabem o falecido Lost (?) e suas teorias absurdas. Penso que ver um pouco de novela e digo um pouco e não quatro horas por dia, não faz tanto mal quanto ver todos os jogos do campeonato mineiro ou baiano, vá lá. As pessoas que com tanta facilidade se enraivecem com quem assiste novelas muitas vezes são até aquelas que devoram livros como os de Dan Brown e os do Paulo Coelho. Reclamam do alienamento que a televisão passa e não percebem que não deixam o smartphone para olhar um segundo nos olhos de quem está falando com elas. Acham o cúmulo ver o vilão sofrer ou torcer pela mocinha porque isto segue a mesma receita há anos, mas ficam igualmente alienadas por horas a fio na internet e pior: em sites de relacionamento. Se a preocupação destas pessoas é que a novela deixa pouco espaço para o debate socio-político, para a invasão da Síria, criticar o governo atual ou mesmo para a convivência familiar, ora, supresa das surpresas ela não está só. Sejam sinceras pessoas, quantas de vocês vão na internet para ler sobre algo com fundamento a fim de se enriquecer intelectualmente? Quantas não ficam implorando por vidas em Candy Crush ou passam horas no instagram e twitter? Quantas não ligam a tv para ver a bola rolar, a cerveja descer? Quantos não leem romances teen de vampiro e vão aos cinemas ver filmes em que pouco ou nada há de enredo a não ser uma sucessão de tiros e cenas de sexo? E depois a novela é que a culpada por toda esta gente burra que há em sua volta? Parece que vocês tem também alguma coisa de Zé povinho ( e de novela já agora): simplificam a realidade e a reduzem numa luta entre o bem e o mal...
domingo, 8 de setembro de 2013
Morceguinhos
Só eu que acho pé de recém nascidos feios? Nem penso que todos tenham cara de joelho, o meu pelo menos depois de duas horas, deixou de ter. Mas os pés, que coisinhas mais minúsculas e estranhas. Deve ser por isto que os sapatos em miniatura são tão fofos, é a lei da compensação. Ainda bem que passa com os meses, à medida que engordam, ficam a imagem mais cuti cuti que há.
Lembro-me de que a primeira coisa que vi do meu filho foram os pés. Bem roxos e feios. Lamentei. O Fabian tem uns pés feios como os meus e é tão bonito, achei até que estes pés não combinavam com ele. Tentei tirar fotos dos pés, não é o que os tarados por privacidade fazem? Mostram os pés dos bebês como se fossem a Monalisa que todos estão à espera e talvez seja ironia quando secretamente acham que ao vivo nem é tão bonita, nem tão grande, nem tão bem pintada assim. E provavelmente é o que pensam da foto dos pés. Parecem morceguinhos com gatanhões. Os mais experientes, que já foram pais, pensam que com o tempo passa. Os pés, ao contrário do resto, vem com fofura garantida.
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