Não precisam olhar para mim como se eu fosse debilóide. Eu não sou. Só não falo francês. Os meus neurônios funcionam muito bem obrigada!
quarta-feira, 18 de setembro de 2013
No meu tempo...
É de desconfiar quando as coisas começam assim. "No meu tempo" é que era bom, no meu tempo os jovens isto, as crianças aquilo. Ai ai só quem tomou banho de bacia é que era feliz, só quem sabe o cheiro de cópias mimeografadas é que sabe como era bom uma prova, só quem pulou corda, brincou de aquaplay e teve tamagoshi é que sabe como era bom ser criança. Ah façam me um favor, vão catar coquinho! Gente chata! Os tempos mudam, as crianças também, as formas de diversão e brincadeiras, idem. Gosto muito da expressão portuguesa "velhos do restelo", acho que aplica-se muito bem a estes sujeitos do "no meu tempo". Sabem eles que quando estavam no seu tempo não eram tão felizes quando os do tempo antes do deles e assim sucessivamente? Não existe tempo ideal, antigamente também havia crianças sedentárias que preferiam brincar de casinha do que de pega-pega. E isto não é nenhum bicho de sete cabeças, e de tudo a única coisa que não concordo é com horas a fio na frente de um vídeo game, ipad etc. Fora isto, deixem as crianças que elas são certamente tão felizes quanto vocês o foram no "seu tempo".
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Diferenças de gênero no facebook
Para mim aparecem anúncios de uma fulana que perdeu 30 quilos em seis meses. Para o marido, um site de encontros e fotos de mulheres de bunda gigante. Porque será?
segunda-feira, 16 de setembro de 2013
O elefante branco
Das concessões que fiz para as compras da casa, o sofá não era uma delas. O sofá era outro departamento, daqueles intocáveis. Compramos a cozinha, alguns eletrodomésticos, o armário e cômoda do Fabian e compraríamos o nosso não fosse a altura do quarto, usados. Mas o sofá não, teria que ser O sofá.
Sempre sonhei em ter um sofá branco, de couro, mas já que o bolso não dava para isto, podia ser imitação. Chaise longue, esticado em um lugar de destaque, tanto o é que hoje a primeira coisa que nos deparamos é com ele. Mas heresia é desejar que um sofá branco permaneça branco tendo criança e marido sob o mesmo teto. Nã! Sofá branco é para solteironas ou velhotas que chegam até a dar traques de lado para não estragá-lo. Meu sofá já não está tão imaculado como quando o vi pela primeira vez. Já fiz uma faxina nele e desisti porque assim que o Fabian entra em cena e pula, e monta e cospe e sapateia, não há paninho que aguente. E talvez por isto, o sofá adquiriu um status de terapeuta familiar e me dá lições diárias de paciência e meditação para que não caia nas raias da loucura e da neurose por limpeza. Muito útil portanto.
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