sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Da série "não acredito que perdi isto!"

Os acessórios mais desejados da semana de moda em Paris:

Pois...antes eram as melancias, hoje são as pérolas. Ser escandalosa atingiu outro nível com a Chanel.




Bolsa saco da Lanvin. Ora porque me precipitei em comprar uma de imitação de couro barata? Afinal era só dar uma customizada no saco de 20 litros do Lidl...


A moda tem uma coisa engraçada que é uma combinação esquizofrênica ser considerada fashion na passarela, e um terror se feita pelas vulgares mortais. E esta bolsa Miu Miu com um tapete de motivos chineses + um vestido psicodelicamente inspirado nos anos 20 + meias roxas= ritalina cadê você??


As botas Balmain resolveram o problema de toda mulher que é sapatear na chuva em pleno outono enquanto canta "it´s rainning man, aleluia" ops música errada: I singing in the rain. Contudo ainda há outra utilidade muito prática para quem depende de transportes públicos, nomeadamente metros/trens/trans, que é dar elegantemente umas bicadas nos pés de quem insiste em não deixar as pessoas descerem antes de entrar. 


As gravatas Saint Laurent vão provocar assaltos em massa aos cintos dos maridos para as mulheres sem  possibilidades para adquirir um cinto masculino metido a besta. E até acho que sentariam melhor com os furinhos todos enfileirados.


O óculos Stella McCartney conseguiu o feito de reunir em apenas um acessório dois ícones expressivos que nunca saem de moda: Hello Kitty e Jhon Lennon. Precious!


Achei ótimo esta preocupação recorrente dos estilistas em fazermos um rebusque nos paletós dos maridos e transformá-los em peças low cost. Achei muito bom este out fit para a academia, só tenho receio do casaco ficar escorregando e enroscar a barra na esteira. A propósito dos sapatos Vivienne WestWood eu até usaria, em uma parada gay ou no carnaval. Aliás todo mundo sabe que não resisto aos mary jane!

PRE PA RA

Ontem depois de falar com a professora do Fabian fomos ao médico, aqui também exigem um atestado para frequentar a academia. Ficamos uma hora e quinze minutos tentando entreter o Fabian. A secretária andava de um lado a outro e nada de fazer a minha ficha e sem ficha, sem consulta. Às tantas vi passarem três pessoas na minha frente, eu e o marido nos olhamos e fomos embora. No entanto, fiquei sabendo que posso matricular-me e entregar o tal atestado até dez dias depois de começar. E eu já estou montando uma lista com o que ouvir enquanto queimo estas gordurebas que teimam em ficar comigo. O marido ri das minhas escolhas, mas a verdade é que reconheço que não são grandes obras primas, mas o que me interessa nesta hora, são músicas que me motivem. 
Em Schiltigheim não há academia de ginástica, mas há aulas de boxe que tenho vontade de me aventurar mais tarde. Esta que escolhi além de ser a mais próxima em Strasbourg, surpreendeu-me pelo preço: 29.90 euros para fazer qualquer atividade oferecida, pena mesmo é não ter natação infantil. E assim amanhã dou mais um passo rumo a minha integração neste país, pode parecer que não é nada, mas para mim qualquer coisa que me tire da zona de conforto, necessita de um grande esforço.


Facebookeando


quinta-feira, 3 de outubro de 2013

A título de desabafo

Enquanto no Brasil os ciclistas clamam por respeito, aqui eles já conquistaram seu espaço na rua. Os carros mantém uma distância segura e como o marido costuma dizer: o ciclista tem sempre razão. Até fora das ciclovias. O problema está em que os ciclistas dificilmente respeitam por sua vez o personagem mais frágil no trânsito: os pedestres. Correm pelas calçadas mesmo quando há ciclovias, buzinam para sairmos da frente, não cuidam as crianças, não param no sinal vermelho e muitooo menos na faixa de segurança. Ora, se querem ser respeitados e se querem ser tratados como um veículo como outro qualquer, então porque também não respeitam as leis de trânsito? Juro que estes ciclistas tiram-me do sério, a ponto de desejar-lhes uma voltinha lá no Brasil para pô-los ao lugar porque não estão sozinhos no mundo (isto resolveria se voltassem vivos).  Já tinha lido a respeito destas figuras em Paris em que a falta de civismo é igual ao que passamos. Conto nos dedos de uma mão os que desceram de suas magrelas para andarem nas ruas em que carros são interditos e há grande aglomeração de pessoas. A maioria segue num zig-zag vertiginoso e ainda não sei como não vi ninguém ser atropelado. Por isto fico sempre de olhos atentos para os carros e principalmente para eles. Aqui nem nas calçadas estamos seguros, e sinto muito, mas ultimamente o que mais penso é "pr'os diabos que os carreguem, ciclistas!!".

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