Vimos ontem Steve Jobs e eu fiquei o filme todo (by the way 2 horas) a pensar que a próxima cena é que ele matava o homem. E não. Devo ter lido em um lugar qualquer que tinha sido preso e depois que saiu da cadeia construiu a famosa empresa Apple. Falam tanta besteira em torno deste mac ícone que eu até pensei que ele fosse bonzinho mesmo depois do que supostamente fez. Ai a minha ingenuidade não tem limites! Era um tosco e desajustado, completamente anti-social, enfim. Quase enganou-me com aquelas frases de facebook senhor Jobs! No entanto a interpretação do Ashton Kutcher está muito convincente, no início nem pensei que fosse ele.
sábado, 23 de novembro de 2013
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
Hahaha tão, mas tão eu!
Jogue a primeira alface quem nunca deu uma "dançadinha" para as calças entrarem. Sinto muito, vocês não são mulheres se nunca o fizeram hehehe!!
ps: a técnica do se ajoelhar (e rezar) é básica e também a de abrir as pernas como se fosse fazer espacate. Agora nunca tentei dois números abaixo...
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
Quem disse?
Quem disse que cólicas renais são das piores dores que se pode ter é porque nunca teve cólicas intestinais. Desde a madrugada de quarta que me esvaio em sangue e cocô (ou melhor já é mais sangue do que qualquer coisa), tive febre, vômitos e obriguei o marido a tirar estes dias de férias. Hoje fomos na médica e ela disse-me que tenho todo o intestino inflamado, daí a razão destas dores que tenho vontade de arrancar os cabelos. Parece que foi um vírus que peguei do Fabian, mas ele já está muito bem, teve apenas uns dias com diarreia e agora está como novo. E a mim resta-me esperar que dois dias de remédios desalojem este vírus francês. Ele que vá pedir subsídios e protestar em outra freguesia!
terça-feira, 19 de novembro de 2013
Os clichês das novelas
Eu adoro novelas, principalmente às das oito que sempre acabavam por ser das nove. Agora lá por gostar de novelas não quer dizer que não admita que há coisa que pelamordedeus como repetem tal qual uma fórmula de bolo, uma após as outras. O que vale é a interpretação dos atores, é isto que muitas vezes basta para separar o joio do limbo (R.I.P. Avenida Brasil!).
Os gêmeos
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"A Ruthinha é boa, a Raquel é má". - Quem não lembra-se desta frase na voz de Tonho da Lua? |
Sei que a tentação é grande, mas por favor roteiristas resistam a isto. Já sabemos que há o gêmeo bom e o mau que passa-se muitas vezes pelo primeiro, tenta roubar a namorada/o, emprego, tudo que o irmão conquistou. É sabido que o gêmeo mau morre de inveja do bom e que muito provavelmente foi criado em uma família (in)diferente e em piores condições. Nota de rodapé: geralmente morre no final em um acidente de carro, embora o autor possa querer escapar ao clichê e transformar em um acidente de barco. Uau, que criativo!
O malandro
Nando Cunha como o "Pescoço" de Salve Jorge. |
Geralmente o malandro é um sujeito casado, à volta dos 40 anos. A maior parte das cenas está bebendo no bar e os diálogos se passam como o dono do boteco. É um personagem de suporte, a meio da novela quando chega a chamada encheção de linguiça, pode ter uma trama só sua a fim de desviar a ação dos personagens principais. Na maioria das vezes o malandro toma uma lição, uma surra de sapato da sua patroa talvez, mas volta à farra porque malandro que é malandro é incorrigível.
A mocinha
Sua voz delicada e jeito politicamente correto em cem por cento das cenas chega a fazer muitas vezes que não torça por ela. Dona de uma beleza ímpar e sonsice idem, é aquele tipo de mulher que acredita no amor, sonha com o mocinho a beijá-la na chuva, acredita que na fidelidade masculina e é uma boba a quem os vilões não tem qualquer trabalho em ludibriar. A mocinha na maior parte das estórias vem de origem humilde, às vezes até é órfã, criada por uma tia também é comum. Sofre a novela toda para no fim reconciliar-se com o seu par romântico que tanto lhe aprontou.
A piriguete
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Como Teodora em Fina Estampa. |
É uma mulher bonita, de parar o trânsito. Gosta de vestir-se com roupas mínimas e da atenção que metade do elenco masculino lhe dispensa. Anda com todos eles e muitas vezes alia-se a grande vilã (ou vilão), seduzindo o amado da mocinha sem nenhum pudor. Apesar de toda má fama, a piriguete tem a sua graça, e faz parte do quadro de humor da novela junto com outros personagens secundários, tais como "as empregadas" das madames.
A empregada
Zezé e Janaína em Avenida Brasil. A última ainda tinha uma empregada em sua casa de subúrbio, uma clara sátira à ascensão da chamada classe C. |
Falando nelas...parece que a conversa já chegou na cozinha. Falam da vida dos patrões, são os olhos e ouvidos da casa. Acho incrível mesmo é a naturalidade com que se intrometem quando os mesmos estão falando. Será que existem profissionais assim na vida real? Mas a certo período podem assumir um papel chave no enredo, sendo que guardam invariavelmente segredos cruciais para o desmascarar dos maus da fita.
A fofoqueira
Perpétua virou até meme! |
Ou às vezes no plural. Geralmente são retratadas como mulheres sem nenhum atrativo, gordas, sem modos e que passam a vida a falar e inventar sobre os outros. Uma delas pode ser a mulher do malandro e pode ser religiosa também, pois é muito comum a coscuvilhice correr solta nos bancos da igreja (não podiam lá escolher outro lugar para isto?). A fofoqueira no fim dá-se mal porque primeiro é uma vilã soft e depois porque na maior parte das vezes guarda um segredo daqueles que é revelado à frente de todos: um filho que teve e deu para adoção, um caso fora do casamento, etc.
Depois também há o chefe de família com ar austero (porque sempre o são), não gostam de nada, mal sorriem, e querem que o filho (mocinho) se encarregue da presidência da empresa familiar. Há a perua, mulher deste, a amiga desmiolada da mocinha, as crianças semi-adultas que são muito inteligentes para a idade, enfim... E vocês lembram de mais alguns?
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