Minha madrinha mandou uma encomenda que chegou hoje. Dentro dela, entre doces e pipoca de microondas de chocolate (pissshhhuuu dieta!), um papai Noel que toca bateria. Em looping apenas um trecho " twist again/ like we did last summer/ C'mon baby let's twist again". Again. Again. Again. E eu disse com muita esperança: Fabinho, não quer por o papai Noel para descansar um pouquinho? Graças à santa guirlanda, o boneco repousou por uns bons minutos embaixo das cobertas do Fabian. E houve paz na Terra a todas as mães de boa vontade.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
Joyeux Nöel
Neste natal não tenho o que pedir, ou melhor tudo o que preciso já está comigo. Este natal é tão diferente do último em que passamos na casa de praia da minha sogra, em que nos sentíamos perdidos, em que a nossa vida era apenas uma moldura pálida a qual a mantínhamos com sonhos e uma vacilante esperança no ano que viria. E foi este O ano. Agradeço que muito do que temos agora se deve ao marido que foi peitudo em ir com uma pequena quantia de dinheiro tentar a sorte na França. E assim, este nosso papai Noel nos deu um lar novamente, uma casinha recheada (embora ainda falte muita coisa), uma escola nova para o Fabian e a mim, a segurança de que tinha tanta sede. Este natal não quero nada, não preciso de nada. Este natal os outros desejos que poderiam me passar pela cabeça, me parecem fúteis o bastante para não fazerem falta. Mas se o papai Noel pudesse fazer alguma coisa por mim, pediria para ele dar uma olhada na pilha de roupa para passar, aquela ali no banheiro, ao lado da máquina. Oh oh oh oh!
Feliz Natal a todos que passam por este cantinho!!
domingo, 22 de dezembro de 2013
Alô?!
Porque será que tem tanta gente vindo do facebook para cá? Alguém que veio de lá pode me dizer de onde? São todos muito bem-vindos, mas não queria minhas coisas ali, por isto não coloquei estes botões de compartilhar.
Obrigada!
Obrigada!
Tem que ter peito
Ser peitudo, ou melhor, "peituda" no dicionário popular é o mesmo que ser valente, corajosa/o, mas é claro que também pode significar quem tenha a comissão de frente bem guarnecida, por assim dizer. Esta semana rendeu uma polêmica que se iniciou com um evento criado no facebook sobre o toplesaço (neologismo), em que consistia na adesão do máximo de mulheres a praticar o que as européias já estão de tetas caídas carecas de fazer. Acontece que para um evento com 50 mil likes esperava-se um pouco mais de adesão do que as meras quatro peitudas pingadas que compareceram. Sério gente, o Brasil, país em que a nudez é tema recorrente em novelas, filmes, na literatura, em que ser capa de revista masculina não é sinal de vergonha, pelo contrário, em que inclusive ficam penduradas com os seios nus entre as revistas em quadrinhos e as de dieta. Mas este mesmo Brasil não admite esta semi-nudez em locais públicos como praia e piscinas e pior ainda, nem a questão da amamentação acalma os ânimos dos tarados pelos bons costumes. Porque? Ora então não sabem que é contra a política de decoro? Enquanto isto, o fio dental e tangas de laços parecem dançar sarcasticamente pelos mais variados formatos de bunda, gozando com o estatuto privilegiado pelo pedaço de pele que mostram.
Não é exagero, mas mostrar os peitos dá direito à chamada de atenção policial e caso haja insistência, pode levar à delegacia mesmo. Quem não gosta da marquinha do biquini tem de fazer contorcionismos e só vale desamarrar se estiver de barriga para baixo. Eu até tinha vontade de fazer e quem sabe ainda faça um dia e de quebra, no Brasil. Mas antes tem de se acabar com a mentalidade de erotismo, o paradigma que o brasileiro tem com o corpo deveria ser mais abrangente do que o sexual... afinal não é só os peitos durinhos e a apontar para cima, os siliconados e os virginais que merecem ver o sol. Devemos lutar por uma democratização para que os vesgos, os murchos, os pós-amamentação, os operados, os um-maior-que-o-outro, todos eles tenham lugar. E que finalmente o topless deixe de ser coisa de gente peituda.
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