quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

O amor e traição são duas faces da mesma moeda (parte 2)



Até não muito tempo atrás o casamento era uma questão de contrato social. As mulheres quando não eram tratadas como um fardo, adquiriam uma função muito nobre que era a de servir como moeda de troca para uma posição melhor, para mais terras, para assegurar uma aliança, a paz enfim. Felicidade pessoal não era sequer uma questão a ser levada pelas mais rebeldes cabecinhas, que dirá o amor. O amor como o conhecemos, o amor romântico de um homem por uma mulher, foi uma criação que data por volta do século XII, e teve o seu berço (quem diria?) nas tavernas sujas e regadas à álcool. As canções divagavam na boca dos trovadores e tinham como tema o desejo inatingível das damas casadas a suspirar pelos cavaleiros e vice-verso, ops versa. 
Como ia dizendo, o casamento nunca fora um motivo de realização principalmente para a ala feminina, a qual mudava apenas de "dono" e passava a pertencer a outra linhagem. Frequentemente, quando se tratava dos ricos, não eram obrigadas a dormir com os consortes salvo seja para fins de produzir um herdeiro. Os homens durante toda a história possuíram amantes, mancebas, e inclusive dentro de círculos privilegiados. As mulheres por sua vez também, algumas mais discretas que outras, por exemplo, é caso corrente que a Princesa Carlota Joaquina adorava a companhia dos escravos e não o escondia.  
Claro que mesmo não se casando por amor, não quer dizer que entre paredes não tenha havido algum esforço para o nascimento de uma amizade e quem sabe esta não tenha sido a origem para algo mais.
Ao menos historicamente podemos dizer que o amor, ou o conceito de amor, por si já nasceu predisposto à traição. Nasceu com um obstáculo imenso à sua existência: a sociedade. A hipocrisia da infidelidade recorrente, e ao mesmo tempo, cercado muito mais de luxúria do que  o puritanismo cantado. Em uma época tão má para ser livre, há quem escolhesse prender também o coração.

quarta-feira, 25 de dezembro de 2013

O Natal do face

Gente que você nem lembrava mais que existia, aparece para lhe desejar feliz Natal.


terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Os brinquedos musicais são a alegria dos pais, não são?

Minha madrinha mandou uma encomenda que chegou hoje. Dentro dela, entre doces e pipoca de microondas de chocolate (pissshhhuuu dieta!), um papai Noel que toca bateria. Em looping apenas um trecho  " twist again/ like we did last summer/ C'mon baby let's twist again". Again. Again. Again. E eu disse com muita esperança: Fabinho, não quer por o papai Noel para descansar um pouquinho? Graças à santa guirlanda, o boneco repousou por uns bons minutos embaixo das cobertas do Fabian. E houve paz na Terra a todas as mães de boa vontade.

segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Joyeux Nöel



Neste natal não tenho o que pedir, ou melhor tudo o que preciso já está comigo. Este natal é tão diferente do último em que passamos na casa de praia da minha sogra, em que  nos sentíamos perdidos, em que a nossa vida era apenas uma moldura pálida a qual a mantínhamos com sonhos e uma vacilante esperança no ano que viria. E foi este O ano. Agradeço que muito do que temos agora se deve ao marido que foi peitudo em ir com uma pequena quantia de dinheiro tentar a sorte na França. E assim, este nosso papai Noel nos deu um lar novamente, uma casinha recheada (embora ainda falte muita coisa), uma escola nova para o Fabian e a mim, a segurança de que tinha tanta sede. Este natal não quero nada, não preciso de nada. Este natal os outros desejos que poderiam me passar pela cabeça, me parecem fúteis o bastante para não fazerem falta. Mas se o papai Noel pudesse fazer alguma coisa por mim, pediria para ele dar uma olhada na pilha de roupa para passar, aquela ali  no banheiro, ao lado da máquina. Oh oh oh oh!

Feliz Natal a todos que passam por este cantinho!!
Web Statistics