sábado, 18 de janeiro de 2014

Stupid phone


Uns meses atrás o marido trocou o seu telefone básico por um smart phone da LG. Ele sabe que tenho vontade de um dia (talvez) ganhar um Galaxy S, suspeito mesmo que pelo valor, quando lançassem o 10, eu poderia comprar o dois. Mas já era uma forma de ir me habituando ao novo sistema porque o meu já deve ter uns quatro anos e foi um dos primeiros a ter internet (que nunca habilitei) e acredito que seja o android 1.0 de tão arcaico. Ah e tal que legal poder acessar os emails pelo telefone, todo um mundo novo pela frente, o sonho de nunca mais me perder na rua, porque o gps seria para mim questão de vida ou morte. Poder tirar fotos com melhor resolução do que as fotos de "webcam" de 46kb que o meu atual me proporciona. Ver o facebook, etc. Mas rapidamente todas estas vantagens foram reduzidas a tum tim. A: mummmm mummmm (onomatopeia de vibração) todo o tempo. Todo o tempo. Aquilo é tão irritante que assemelha-se ao tamagoshi versão para adultos. O telefone passa frequentemente a dizer: olhe-me. Olhe-me. Tenho um email. Tenho spam. Tenho duas notificações da tua tia para a corrente do Buddah da abundância divina. O amigo do teu amigo que não é teu amigo, é na verdade um desafeto teu, comentou o status que tu também comentaste. Já disse que tenho email? Inclusive durante a madrugada. Tum tim! Não preciso nem dizer que prefiro o meu telefone de museu, que por sinal está descansando silenciosamente dentro do armário.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Quando é que vou me convencer

Quando é que vou me convencer que moro mesmo em uma cidade de interior que é simplesmente colada à capital? São apenas cinco minutos à pé daqui de casa até Strasbourg e no entanto Schiltigheim tem uma vida pacata (e sem graça) de uma vila pequenina. Hoje o marido foi reencaminhar uns papéis na Mairie, uma espécie de prefeitura-conservatória, para que possamos receber o nosso cartão para podermos consultar no sistema de saúde francês. Lembrou-se de ir por volta do meio dia, pois sabia que eles na sexta fechavam às 12:45. Chegou lá e os dois guichês estavam fechados e no canto havia uma senhora já ocupada em arrumar seus pertences e rapar fora. O marido dirigiu-se para ela que rapidamente balançava a cabeça "non, non non non", já estava de saída. Isto que ele só queria uma informação: non non non. Os outros funcionários haviam ido a Strasbourg já que aquela hora não tinham ninguém para atender e ela não estava para ficar presa até o fim do expediente que curiosamente acabava dali a 45 minutos. Já é uma moleza sair todas as sextas antes da uma da tarde, imagina decidir por si mesmos que não precisam de estar ali! É...e eu que achava que os franceses eram aqueles que sabiam dos seus direitos, mas principalmente dos seus deveres. Ou isto será coisa de cidade de interior (que não é na verdade)?

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Nem tudo é maravilha

É nestas horas que agradeço por não ser necessário trabalhar. A professora do Fabian depositou um aviso no alto da porta dizendo que ia faltar na terça (quarta a escola já não abre), quinta e sexta. O problema é que uma outra professora também ia faltar na terça, não sei se nos outros dias e a prefeitura só liberou uma professora substituta. Como a auxiliar não está apta a ficar sozinha com a turma, não há aulas. Imagina, praticamente uma semana com o Fabian em casa. Se tivesse trabalhando o que faria com ele? E a minha sorte é que o marido tirou esta semana de férias senão eu teria de faltar a minha aula de francês.

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

E cada vez mais...


E cada vez mais acho que mais vale mil ateus de bom coração do que um crente destes que por sinal anda muito ocupado com a vida dos outros.


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