Já passou milhões de vezes na sessão da tarde, mas eu juro que nunca vi. Além de detestar filme dublado, nunca parei para ver mais do que cenas descontínuas, mas...ontem foi dia de acertar as contas com a minha ignorância quanto a alguns clássicos filmográficos. Finalmente vi "Pretty woman" e é claro que o marido viu comigo com suspiros debochados de "não acredito que tu ainda não tinhas visto isto". É, parece que só faltava eu mesmo. Não há muito que falar sobre um filme que todo mundo já viu pelo menos uma vez, só não achei nada interessante a dicotomia: mulher decente x mulher vulgar. Para a moça ser considerada uma mulher de "bem" ela precisou se vestir como uma vovó...não tinha necessidade, mesmo para os anos 90, enfim. Quanto ao resto resume-se a Julia Roberts, a menina estranha que os americanos consideram linda, a iniciar seus filmes românticos-para-ver-na-tpm. Agora só faltam riscar da lista Perfume de Mulher e O último tango em Paris (eu sei, eu sei, como é que eu ainda não tinha visto, em que mundo eu vivo...).
domingo, 11 de maio de 2014
sexta-feira, 9 de maio de 2014
Fabionices
- Mãe, dexa eu ti ixplicá. - dois traços se formaram na folha branca cheia de efes - Viu?
- Que letra é esta? Um haga?
- Nãooo mãe, é um uísque! Um uísque*!
*letra X em francês = iks
- Que letra é esta? Um haga?
- Nãooo mãe, é um uísque! Um uísque*!
*letra X em francês = iks
quarta-feira, 7 de maio de 2014
Sem comparação
Eu já não sou amante de uma alimentação balanceada, frutas, legumes e etc, mas...se comer o que não me diz muito é ruim, imagina comer alimentos sem sabor! Se há coisas que na França são muito melhores, o mesmo não pode-se dizer das frutas (inclusive as teoricamente biológicas). Saudade das maçãs suculentas, da banana doce e do melão que desmancha-se na boca...
segunda-feira, 5 de maio de 2014
Fobia
Ela apertou o passo querendo de alguma forma fugir de sua sombra. Mas esta a espreitava em cada janela encostada ao chão. A cidade possuía olhos por baixo das casas e prédios antigos...eram verdadeiros buracos negros úmidos, empoeirados e cheirando a mofo. Quando passava sentia-os bafejar-lhe algo, mas sua voz evaporava mal tocava a claridade. Seus olhos escorregavam para eles como meninos assustados e curiosos que tocam a campainha para esconderem-se depois. Que pensavam e o que queriam, roubar-lhe a alma ou carregar isto e corpo e gritos chão a dentro? De qualquer forma ela cuidava: sua sombra não podia jamais encostar nas janelas. Mas eles continuavam a observar por cada esquina, e cada rua, os porões de concreto, cavernas modernas (ou nem tanto) cheias de lixo, de bicho e de escuro. Ela apertava o passo sempre que a cidade ameaçava engoli-la. E ela pensava que morrer de medo
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