quarta-feira, 9 de julho de 2014

Mãããããeeee olha o "cófaço"

E é assim incontáveis vezes no dia. Mããe. Ô mããe. Manhê! Olha, olha, olha o cófaço*! Vou olhar a coisa espetacular e é um pulo seguido de um despencar sobre o sofá. Ou um gesto a bagunçar o cabelo. Ou uma empinada discreta no patinete. Quando estamos eu e o marido então é uma guerra. Intromete-se quando falamos para olharmos qualquer coisa que ele está fazendo neste momento. Eu já me peguei gritando para o Fernando: olha de uma vez porque aí ele pára!! E de fato isto apazigua o pequeno por instantes até inventar uma nova dança ou coisa do tipo.  
Já vi pais falando mal da adolescência, do quanto o filho não quer saber de ninguém, que chega em casa e se tranca no quarto e só sai de lá para comer. No quanto sentem-se tristes porque os filhos não os  acompanham nos programas de antes e que agora tem tempo só para o casal, tempo demais. Escuto com toda a atenção possível e tento simpatizar com a dor deles, mas tudo o que penso é que esta fase ermitã parece o céu depois da overdose de interação na primeira infância. 
Vá, me dêem um desconto que estou há três dias com o Fabian em casa, faz frio e chove sem parar. 



*o que eu faço

Não é só futebol

Não é, não sejamos ingênuos. Esta vergonhosa derrota do Brasil contra a Alemanha reacendeu uma velha disputa. Tenho a minha timeline invadida de posts de portugueses, alguns extremamente ofensivos que chamam as brasileiras de putas e tals. Tenho um "amigo" que colocou trinta postagens ridicularizando o Brasil aí eu me pergunto porque? Porque dar tanta importância? Porque gostar de ver o outro perder? Como eu já disse, não tive uma única pessoa que fizesse o mesmo quando Portugal perdeu, tive sim, foi gente fantasiada de vermelho e verde a torcer por eles. Então porque esta reação? Mágoa, raiva, inveja? Eu to crendo que sim. E é nestas horas que a falsa cordialidade do país irmão cai por terra, porque sim, nestes seis anos que morei lá encontrei muito mais gente que odiava ou simplesmente tinha picuinha pelo Brasil do que o contrário. Desta vez Freud não explica, mas explica a História. Dói ver uma ex-colônia superar o colonizador, não dói? Pena que a copa acaba, mas a crise fique. Ou nem tão pena assim.

O recalque bate nas cinco estrelas da camisa e volta em caspa pro Cristianinho.

sábado, 5 de julho de 2014

Bonitinha indelicada

Aí a amiga decora as unhas de gel como se fosse uma árvore de natal e ainda pergunta "tô linda, não tô"? 



Não, amiga, não tá. Tá faltando as luzinhas.


Fabionices

Ainda a história das pantufas...

- Fabian, bota agora as pantufas "bleu"!
- Não posso, mãe.
- Porque não pode?
- Puque a panpufa tá cansada di caminhá com os meus pé.

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