segunda-feira, 14 de março de 2016

So hard to stay, too hard to leave it...

Há dias vivendo em um clip do Nickelback, começo a cair em mim de que é preciso abandonar mais uma vez a segurança de um lugar que já fiz meu. Perambulo observando as calçadas, o detalhe dos muros, a expressão das pessoas, como se pudesse com muito esforço captar uma fotografia da cidade. Dói-me deixar o mar e a maresia que me invade perto da marina quando levo o Fabian na pracinha. O sol se esparramando sobre a água esverdeada e serena, o grito das gaivotas confundindo-se ao das crianças. Como eu disse quando cheguei, sempre imagino ser para sempre, penso nos amigos de infância que o Fabian fará e nas nossas mãos entrelaçando-se tortas por aí. Faço uma novela, vivo nos quatro minutos de música de um rock mela-cueca. Isto me dá segurança, mas não é real. Quantas foram as amizades de toda uma vida que o Fabian não viveu e quantas sombras de nós dois desapareceram em ruas anônimas, sem deixar rastro?
A mudança sempre implica uma morte para dar lugar ao novo. Por enquanto vivo neste limbo que não é coisa nenhuma, só um sentimento vago que não sei explicar direito, um vazio que ainda está cheio, a falta de uma coisa que não se foi (ainda).


sexta-feira, 11 de março de 2016

Não sei deixar para a ultima hora

Brinco que sou tão preguiçosa, mas tão preguiçosa que resolvo as coisas logo que é para ter mais tempo livre para fazer vários nadas. A ultima vez que tive paciência para algo, fiquei 9 meses de molho, então a mudança que é para o fim do mês, esta praticamente pronta. A vida se encontra  novamente encaixotada  para a próxima etapa. Hiper faxina feita, faltando apenas guardar as poucas coisas que deixei para usarmos até la, agora é que o tempo se arrasta, nunca mais chega abril para por tudo em seu lugar . Podia mesmo era dormir e acordar com o trabalho pronto, ou contratar uns chineses (vi um video de uma empresa de mudança chinesa em que até os bibelôs eram postos novamente como estavam na casa anterior: um luxo!). 
Resta-me apenas riscar os dias que nos separam no meu calendário mental, que é como eu, não deixa nada para a ultima hora, principalmente saudade.

Coisas estranhas

A pessoa usou drogas, a pessoa engravidou cedo,  a pessoa mesmo assim acha-se no direito de apontar o dedo, a pessoa vem descontar toda a sua raiva e xingar virtualmente quem não tem nada a ver com as suas péssimas escolhas. Cresça menina, vai respingar o ódio que sente de você mesma em outro lugar.

sábado, 27 de fevereiro de 2016

Ouvi um amém?

                                   E livrai-nos das sobrancelhas definitivas...amém.
(tanto os modelos asas de águia como os Ronald McDonald) Obrigada.
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