terça-feira, 3 de setembro de 2013

O que vemos da nossa janela...


Conhecendo os franceses

O primeiro mito a ser derrubado é o de que os franceses são um povo snob e fechado. Tá bem Bonitinha, vamos com calma, quem diz franceses diz parisienses, porque a França também é muito grande. Tal como em outros países, as pessoas fora da capital são no geral mais simpáticas e aqui o que não falta é gente querendo um dedo de prosa. E o bonjour então parece ser o sinal verde para uma conversa que começa com o tempo. No passeio de domingo um francês filho de portugueses nos interpelou na fila para o crepe. Cantou-nos João "Gilbertô" que ele jurava que era um músico português. Nós nos olhamos e acenamos que sim, pra que contrariar o cara tão cheio de savoir faire? 
Se as pessoas tem a gentileza de falarem devagar, vou pescando uma coisa ali, outra acolá e respondendo com monosílabos e jeito de índio falar. Fora isto o negócio é balançar a cabeça: oui, oui. Nunca falha (por enquanto) lol. 
Outra coisa que tem me deixado mais à vontade é o fato de que há para aí três imigrantes para um francês. Eles são árabes, senegaleses, chineses, indianos, portugueses, etc. É muito mais que em Portugal, sem dúvida. Isto deixa-nos a sensação de que o país também é um pouquinho nosso e tal como coração de mãe, há sempre lugar para mais um.
Outro fato curioso sobre os franceses, é a sua obsessão pelo tempo. Oferecem-nos as previsões várias vezes ao dia com o intervalo de horas. É uma coisa um tanto desnecessária para um final de verão em que os dias vão ficando cada vez mais amenos à medida que anoitece. E por enquanto é isto!

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

Fabionices

A Torre:

Fabian ainda em Porto Alegre no carro dá avó:
- Olha vó, a Toiê Eifu! - Para as torres de telefonia.

***

Perante a legítima:

- Mãe, aquele é o xixi da Toiê. Aquele é o cocô. - referindo-se à rede e às estruturas de ferro para restaurá-la.

Notícias

Tantas novidades, mas vontade nula de escrever. É por isto que concordo que quem vive realmente mal tem tempo para a internet. E nestes últimos meses tive muito tempo para ela. Hoje vieram as malas, as minhas porque a do Fabian ficou em Lisboa por engano e chega amanhã. Agora mesmo consegui terminar de desfazer as minhas e fiquei muito feliz com o resultado. Achei que ia explodir o roupeiro com as minhas coisas, assim dá para esperar um pouco até comprarmos um pequeno para por ao lado do que já temos. 
Nossos dias tem sido andar por grandes lojas, leia-se ikea, leroy Merlin e supermercados. Quem disse que rechear uma casa era fácil? Claro que o que é necessário para uns será supérfluo para outros, mas as coisas miúdas e que fazem falta são inúmeras. Uma tábua de passar roupa por exemplo, uma esfregona de eponja, as vitrages para as janelas da sala e do quarto ( já que a nossa casa tem vista para a rua e para um pequeno estacionamento).  Neste período pudemos constatar duas coisas: que os transportes públicos funcionam e que puta que pariu como é chato depender deles para tudo!! Ainda mais com uma criança que ainda anda no colo...
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