pousa em meus lábios este teu jeito de chuva desce devagarinho pelas curvas da minha aridez veja, ela tem sede. deixa que beba de ti deixa que se embriague e abuse... deixa-a tonta a vagar por mais deixa os teus sonhos libertarem meu sol fazendo cair aos teus pés os meus medos um a um (não junta-me) deixe a carne toda espalhada em promessas pelo chão fecundando um pensamento insípido por vez beija-me com tempestade e ama-me garoa fininha pouquinha, mas longa por muitos dias e assim, vá varrendo de mansinho este inverno cá de mim.
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