terça-feira, 7 de abril de 2015

Da serie: novelinha facebookiana

Minha cara de blefe lendo isto:




P-p-p-poker face, p-p-poker face...


Então a criatura coloca para quem quiser ler que mulher que teve mais do que três parceiros é uma porca. O detalhe é que há coisa de um ano e meio a mulher pediu-lhe o divórcio: ela ficou com os filhos e ele com a casa. A dor de cotovelo tá tão grande que esses dias saiu com esta de que senhoras eram as mães deles e que estas tais "porcas" que saem com um monte de homens seriam umas gajas velhas quando tiverem mais de cinquenta e que por conta deste comportamento promíscuo, jamais teriam dele o estatuto de "senhora". Pensei em duas coisas quando li estas barbaridades. Primeiro que se ele acha que traição ou sexo com mais do que três parceiros na vida foi inventado assim, tipo ontem, sabe de nada inocente. Sim, é verdade que hoje as coisas estão um pouco mais liberais e digo um pouco justamente por pessoas como ele que além de pensar, expõem seu preconceito travestido de opinião para quem quiser ver. Ficaria muito surpreso se soubesse que as tais senhorinhas mães dos macho men podem ter pulado a cerca ou terem tido muito mais diversão do que os ricos filhos imaginam (se assim foi, bem fizeram elas).
Segundo que fico imaginando o porquê do xingamento de um animal que chafurda valer apenas para um sexo, pois eu bem me lembro dele dizer que usava a academia para encontros e de ele ter me aliciado sem sucesso enquanto era cliente. Ele a traiu por anos, por décadas e depois tem o descaramento de chamar porca a ela principalmente, porque a ex não esta nem aí, sai com as amigas, se diverte. 
Depois vem chorar porque os filhos passam pouco tempo com ele e eu acho ótimo, que bom! Quanto menos tempo perto deste pulha, menos influenciado por estas idéias machistas. Só espero que a mãe saiba direcioná-los a uma educação mais tolerante.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

quarta-feira, 1 de abril de 2015

terça-feira, 24 de março de 2015

Só eu (spoilers)

Primeiro assistimos Game of Thrones. Assistimos, não, devoramos. Depois fui atrás dos livros e eles me fizeram companhia nos quase cinco meses em que ficamos um em cada ponta da França. Esta semana o marido me diz:
- Assim não vale, tu me disseste que não morria ninguém importante nos últimos livros.
- Ah, eu esqueci, morre sim, mas eu já tinha te falado.
- Não, tu não me contaste da Brienne!
- O que tem ela?
- A Brienne morre. Enforcada!
- Não morre nada.
- Morre sim.
- Onde?
- Aqui ó.  - passando o dedo no livro quatro.
Eu "folheio" (devia dizer dedeio) e tudo aquilo me parece estranho. Não lembrava de nada desde as primeiras páginas...Não acredito que pulei o livro quatro! Logo eu que estava bem à frente e tinha terminado a tempo todos os livros das Crônicas de Gelo e Fogo. Mas agora faz sentido que eu tenha sentido falta de algumas coisas, pudera, as 800 coisas que separam o livro três do cinco...
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