E aquelas pessoas que moram sob o mesmo teto com o companheiro há anos e insistem em chamá-lo de namorado? Ó minha filha, não estamos no século retrasado sabia disto? Não é preciso papel, é só juntar as escovas de dente e pronto. Viu que simples? Ah e depois tem outras que chamam de namorido. Bah...só me ocorrem dois pensamentos: acham que estão vivendo em pecado ou querem permanecer virgens até o casório? Aff depois a conservadora sou eu.
quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Uma relação precisa de dois
Um pouco óbvio, não? A menos que possa considerar como relação a conversa que tenho comigo durante todo o tempo e que ninguém ouve. Mas sim, uma relação precisa de dois. E um comportamento precisa de outro para coexistir. O que quero dizer com isto? Quero dizer que uma pessoa só tem juízo de nós sobre nossas ações. Pessoas não lêem pensamentos, mas enxergam atos. E o que elas e nós observamos vai ser na maioria das vezes os moldes com que iremos nos relacionar. Simples ação da física: ação gera reação, que gera ação novamente. E a tendência é que um comportamento sufocante e dominador vai achar o seu comportamento submisso. Um comportamento cuidador, vai achar algum que queira ser dependente de cuidados. Descobri também que me é impossível me fazer entender a minha mãe. Não há diálogo entre nós, apenas um irritante monólogo em que escuto sempre as mesmas coisas. Hoje meu padrasto amputou o dedo e ela vem me dizer coisas de anos e anos que eles não conseguem resolver como se fosse problema meu. Sugeri-lhe que fizessem terapia de casal e a resposta dela: mas eu já faço terapia. Sim, mas se quer mudar alguma coisa, é preciso ser os dois a querer. Mas ela não se interessa nem um pouco, quer é mudar o marido. E eu disse-lhe, ou melhor tentei dizer que o comportamento crítico, super protetor e dominador, reforça o comportamento comodista, irresponsável e imaturo dele. Não gasto meus cartuchos com ximango, o que é o mesmo que dizer para não se atirar pérolas aos porcos. Não quero ter o papel de salvadora da pátria, que por si mesma já é uma luta inglória e vã, mas porra, parem de me encher os ouvidos. As pessoas querem que o mundo se adapte a elas e só. Eu até acho que me daria muito jeito nisto, mas não dá. Ao menos tenho um blog, e acho que os outros deveriam fazer alguma coisa a respeito de sua frustração. Algo como sei lá, fazer jardinagem, tricô, aula de boxe. Sei que não é fácil mudar um padrão de comportamento, e deve ser por isto que os opostos se atraem, pois o modo como o outro me vê, reflete no que sinto e ajo, assim por diante. Talvez esta relação sufocante me faça querer ser cada vez mais silenciosa e distante, digo até indiferente. Quanto mais ela me cobra, mais me esquivo. Quanto mais me exige amor, mais fria sinto-me. E estou um pouco esgotada para lutas, mas estranhamente vejo-me revoltada e incapaz de ter qualquer tipo de empatia com outra pessoa. É verdade que uma relação precisa de dois, mas precisa também de que cada um tenha o seu tempo para mudar. E tenho notado meu tempo tão apertado...
terça-feira, 8 de janeiro de 2013
Onde é que já vi este filme? Ah sim, já sei.
E mais uma vez isto acontece. Mais um casal a desistir de um filho porque ele não era bem isto que queriam, os médicos praticamente os empurram contra a parede com base em achologia visto que não sabem a extensão da doença. E sabe-se que nestas lides o melhor é não arriscar, não é mesmo? Agora não me venham com este papo de amor incondicional o caramba. Egoísmo, isto sim. Comodismo. Medo. Raiva. Negação. Tem muitos nomes para isto. Agora amor, não, por favor. O amor aceita. Tudo.
Que foi bom, foi
Simplesmente adoro ver a cara do Cristiano Ronaldo a perder uma bola de ouro. São daquelas coisas que não tem preço. Não é lá pela nacionalidade dele que penso deste modo, já que se fosse por isto, sendo o Messi argentino, não estaria feliz com ele ter ganho. Eu acho que futebol não é somente jogar bem, fazer gols, pois muito vai depender da pessoa que está por trás daquele personagem. E sinto muito, mas como pessoa e consequentemente como profissional, o CR tem que crescer muito. Não quer dizer que tenha que esconder esta personalidade mesquinha e enfadonha que já não combina com a sua idade, mas pelo menos deixar a rabujice dentro de casa e calar a boca quando tem que ser.
Lembro-me do Romário quando era criança, achava-o um bom jogador, no entanto, este ego inflado só atrapalhou sua carreira. Vejo que o mesmo está acontecendo com o Neymar. Tá são bons a fazerem dribles, a fazerem gols, mas daí a se acharem a bolacha mais recheada do pacote, ninguém merece. Se até o melhor jogador do mundo, que todo mundo sabe que é o Pelé, sempre foi u,a pessoa humilde, porque estes jovens acham que são grande coisa? Quero ver é jogarem com aquela roupa simples de algodão ao invés dos tecidos high tech, quero ver calçarem aquelas chuteiras de couro duro, sem a leveza e tecnologia dos Nike e sem o preparo cuidadoso e cirurgias e tratamentos quando se arrebentam em campo. Quero ver CR, quero ver Neymar, quero até ver Messi nestas condições. Hoje ser craque é infinitamente mais fácil do que nos anos 50. Não quero dizer que hoje não existam talentos e que tudo é fruto da tecnologia, no entanto, não sou ingênua a ponto de pensar que tudo seja apenas porque são execionais. Além disto, há toda a mídia e interesses por trás destes prêmios, e neste caso, aconselho o CR a contratar um relações públicas, ou um psicólogo vá lá. Só alguém muito bobo para não saber que futebol vai além do gramado.
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