sexta-feira, 6 de março de 2015

Projeto Salão Nunca Mais







* Cansada de enlouquecer a cada vez que tem de ir ao salão de beleza?

* Cansada de ter que dizer mil vezes para cortar apenas dois dedos e sair com 20 centímetros a menos?

* Cansada de se sentir trouxa por pagar 40 euros por um corte simples?



Os seus problemas acabaram!!



E é simples, barato e funciona! Ontem cortei o meu cabelo e escolhi continuar com o corte reto, embora o corte em formato de U seja simples também. Concordo que vale a pena ir em um profissional quando se busca cortes mais elaborados, mas para quem quer tirar apenas as pontinhas, é uma perda de dinheiro. Ainda mais aqui que nem a historia de sair com cabelo de modelo é verdade: mais de uma vez pedi para fazerem escova e sai como se eu mesma tivesse passado o secador por alguns minutos. E muito mal passado.

quarta-feira, 4 de março de 2015

Mudar

Escrevo, leio, apago, volto a escrever. Não consigo pôr as ideias de mãos dadas em fila indiana. Acho que vai ficar tudo bem por momentos, segundos até, mas depois viro-me e lá estão elas a pular e gritar em confusão. Faz muitos anos que li em um livro: mudança não é uma coisa que se faz, é uma coisa que se permite. E eu concordo, quanto mais forçamos uma situação, mais duros e inflexíveis ficamos. Porém também acredito que às vezes é preciso chutar (ou chupar como dizia a Magda) o pau da barraca. Às vezes a mudança é tão necessária que soluções drásticas precisam ser tomadas. E é o que farei, segunda-feira vou começar um novo ano, não vai ter contagem regressiva, não é exatamente no começo do mês, embora segunda seja considerada o dia mundial de início à dieta. 
Cheguei a um ponto em que não dá mais para fugir, eu preciso deixar de me negligenciar, eu preciso me pôr em primeiro, em segundo e em terceiro lugar. Que se foda o resto.
Pela primeira vez fui considerada como obesa, mas esta não é a principal sentença e sim a de que não há volta para o caminho que estava escorregando. A gordura é apenas a ponta do iceberg, a gordura incomoda, mas não é a causa, é efeito por todas as inseguranças que coleciono. Fui omissa, burra mesmo...caí na mesma armadilha de sempre. A depressão me agarrou pelos pés me puxando cada vez mais para baixo e eu deixei. 
O problema está em se acostumar com o vício e sim, eu sou viciada em comida. A minha droga eu posso encontrar em qualquer lugar. A minha droga está em casa, está a minha disposição sempre que eu for na cozinha. E  Eu não quero chegar nos cem para ver que tenho de tomar uma atitude, já me enganei demais com aquela conversa do " eu tenho controle e posso parar de comer quando quiser". É justamente sobre a ânsia de ter controle que não controlo absolutamente nada...
Mudar de cidade ajudou, mas sei que para  onde formos carregamos os nossos problemas, então eu estava ciente que trazia os meus acomodados junto com as malas e travesseiros. 
Segunda vou receber uma ajuda, um empurrão da ciência, mas eu sei que o sucesso dependerá de mais da metade de mim. Desejem-me sorte! ✌️

Filho da pauta

Quando a gente percebe que o corretor ortográfico é uma espécie de mãe digital, sempre impedindo de soltar palavrões...

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

Cake



Jennifer Aniston nos faz acreditar durante quase duas horas que ela é a mulher mais miserável do mundo, o que é um grande feito para ela. Não vou negar que sempre tive um pé atrás com a namoradinha dos norte-americanos, e que também ela tem culpa por me sentir assim. Os filmes estilo sessão da tarde, comédias românticas em que dá a impressão de interpretar uma e outra vez o mesmo personagem. A mocinha que busca um amor, mas que finge o tempo todo que não quer se apaixonar, aí ela passa o filme brigando com o cara para no final descobrirem que foram feitos um para o outro. E o beijo na chuva? Não podemos esquecer nem do beijo, nem da amiga que fica empurrando ela para o senhor-certinho-que-acaba-não-comendo-ninguém, a festa em que ela bebe demais e faz uma loucura, etc, etc.
Em Cake a fórmula também não é nova: pega-se em uma atriz bonita e a enfeia (Charlize Theron que o diga), soma-se uma boa dose de tragédia e era isto. É o tipo de coisa que se a fulana não deslancha agora, não o fará nunca. O filme não tem o enredo pretensioso, mas é uma história que poderia acontecer com qualquer um ao virar da esquina e isto cria uma certa empatia com o espectador. Principalmente, é o primeiro em que imagino a Jennifer como atriz de verdade e não como aquela versão mulher de quarenta meio adolescente que me dá nos nervos.
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