Deitada na praia com um punhado de areia morna em cada mão, ouvia o Fabian e sua nova amiga a brincarem de encher o buraco que cavaram. Ele ia e voltava com o balde balançando pesado entre os dedos. Enquanto isto, dezenas de idiomas se misturavam à minha volta e eu como em um jogo silencioso, tentava adivinhar de onde eram os meus companheiros de praia. O vento empurrava languidamente as velas de um laranja berrante, o catamarã gigante que está quase sempre ancorado, saiu finalmente da marina. Idosos comiam sorvete sentados de frente para o mar, dois casais de motoqueiros deixaram seus capacetes para tirar fotos nas pedras. Uma senhora de mais de oitenta anos fazia topless, adolescentes jogavam bola e um cachorro latia ao longe. Estava mais um ordinário dia de sol, com as gaivotas planando sobre meus óculos. Ainda bem que se enganaram.
Antes assim, eu ando mais que farta de chuva.
ResponderExcluirBjs
Nany, aqui quase sempre faz sol, até quando amanhece nublado, até quando chove, é muito raro o sol não aparecer nem que seja um pouquinho :D
ResponderExcluirBjokas