quarta-feira, 29 de julho de 2015

Parem o mundo que eu quero subir!

Escrever já foi minha terapia. Agora é mais como se eu fosse aquele paciente estranho dos filmes que gasta uma hora em silencio olhando para o psicólogo. A ansiedade de que a vida avance é como um pano de fundo, a gente pode fingir que ela não esta là, mas é impossível fingir o tempo todo. Nos sabotamos ao não colocar nossos medos para arejar, qual trapos surrados quiçá molhados pelas lágrimas que não conseguimos deixar ir.
O mundo pára para que nós desçamos e continua. E continua. E continua a rodar. E nós ficamos ali parados, olhando as pessoas e suas vidas em janelas virtuais, vivendo seus dramas e conquistas, alheios de que os observamos com inveja. 
Há momentos em que pensamos em desistir, outros em que a raiva é tanta que rogamos pragas a qualquer um que ouse sorrir perto de nós. E depois há momentos em que desinflamos e não conseguimos sentir nada. Deixamo-nos ficar à deriva de expectativas, hipnotizados pelo mundo que gira e continua apesar de nós. 

2 comentários:

  1. Eu nem sei bem o que dizer nesta situação, mas não queria deixar de mandar um abraço apertado e desejar que a vossa vida retome o seu curso rapidamente.

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  2. Oi Rita! Ha dias assim, mais dificeis, mas ainda bem, ja me sinto um pouco melhor.
    Obrigada pelo carinho!
    beijos

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