terça-feira, 24 de março de 2015

Não se faz mais nada sem contar para os outros

Já deve ser a terceira vez que vejo uma notícia destas e de todas as vezes, apesar de desculpar-me mentalmente, só me ocorre chamá-los de idiotas. Uma tirou uma selfie enquanto dirigia e depois bateu em uma ponte e morreu, outra fez uma sequência de fotos em que sorria ao lado do amigo, fotografava o velocímetro a mais de 180 km por hora e por último, uma selfie toda machucada com cara de desespero e a legenda: capotou! Ontem dei com a notícia de um jovem estadunidense que havia levado um tiro. Sorrindo e mostrando a camisa ensanguentada, o jovem dizia quase com orgulho: fui baleado. E eu fico tipo...que merda de mundo é este? Abriram a porta dos hospícios todos? De onde esta necessidade de que os outros tem que saber tudo que nos acontece? Parecem crianças de quatro anos que estão sempre "mãe, mãeeeee, ohh mãe, olha o que eu to fazendo!". Casos menos patológicos circulam pela minha timeline, aquela fulana que tem uma necessidade de trocar a foto de perfil todos os dias para que a chamem de linda, mesmo a gente vendo que não, mesmo a gente vendo que não é possível que cinquenta ou mais pessoas tenham gostado realmente daquela foto. Aquele fulano que corre para contar o novo modelo de telefone, vídeo game ou carro na garagem. Aqueles cicranos que tem de marcar pessoas e fazer check in de cada vez que vão comer uma pizza fora de casa. Porque sim, estava muito bom, estava, não é Marizinha, Luluzinha, Joãozinho e Marcos Felipe? 
Sério que não entendo, ou melhor até entendo, mas acho triste, ao invés de inveja (que no fundo é o que gostariam de causar) me dá dó. E às vezes crises de riso, porque ninguém é de ferro.

7 comentários:

  1. Concordo a 100 % Ando com uma raiva do facebook... e o pior é que, no fundo, também me sinto um pouco viciada. Como estou a terminar a tese de doutoramento, vou lá várias vezes para fazer intervalos. Depois acabamos por nos viciar. Já dou por mim a dizer para o meu namorado: «ah, os meninos ficaram tão giros nessa foto, põe no face!» Enfim, estou a ficar como essas pessoas. E não queria nada! Daqui a pouco estou a conduzir o carro e a fazer o mesmo. Bom, espero que não! Medo...

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  2. Qualé o único motivo de botar uma espécie de currículo virtual? Pra todo mundo meter a fuça na sua vida, obviamente, pegar suas fotos, informações e emitir juízos de valor a seu respeito sem te conhecer de fato.
    É possível ser feliz sem facebook, "carai". Aliás, sem Facebook seu tempo livre rende mais, acabam-se as comparações, a curiosidade com o que não é curioso, o nojo de gente baranga sem noção (gente que não merece nem o oxigênio que respira) e também nos poupamos do trabalho de aprovar as peripécias do amigo imbecil só pra fazer uma média (e fazer papel de otário também, rs)... Galera, dá pra fazer a vida ficar mais simples, bora lá.

    Mas numa visão otimista, daqui a pouco surgirá a moda dos "sem-facebook", esperam só pra ver. Vão sentir saudade da amizade à moda antiga: sonzinho de violão em volta de uma fogueira à noite na areia da praia e todo mundo cantando junto: "você vai chegar em casa... Eu quero abrir a porta... Aonde você mora..."

    Abraços,
    Prochnow

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  3. Qualé o único motivo de botar uma espécie de currículo virtual? Pra todo mundo meter a fuça na sua vida, obviamente, pegar suas fotos, informações e emitir juízos de valor a seu respeito sem te conhecer de fato.
    É possível ser feliz sem facebook, "carai". Aliás, sem Facebook seu tempo livre rende mais, acabam-se as comparações, a curiosidade com o que não é curioso, o nojo de gente baranga sem noção (gente que não merece nem o oxigênio que respira) e também nos poupamos do trabalho de aprovar as peripécias do amigo imbecil só pra fazer uma média (e fazer papel de otário também, rs)... Galera, dá pra fazer a vida ficar mais simples, bora lá.

    Mas numa visão otimista, daqui a pouco surgirá a moda dos "sem-facebook", esperam só pra ver. Vão sentir saudade da amizade à moda antiga: sonzinho de violão em volta de uma fogueira à noite na areia da praia e todo mundo cantando junto: "você vai chegar em casa... Eu quero abrir a porta... Aonde você mora..."

    Abraços,
    Prochnow

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  4. Qualé o único motivo de botar uma espécie de currículo virtual? Pra todo mundo meter a fuça na sua vida, obviamente, pegar suas fotos, informações e emitir juízos de valor a seu respeito sem te conhecer de fato.
    É possível ser feliz sem facebook, "carai". Aliás, sem Facebook seu tempo livre rende mais, acabam-se as comparações, a curiosidade com o que não é curioso, o nojo de gente baranga sem noção (gente que não merece nem o oxigênio que respira) e também nos poupamos do trabalho de aprovar as peripécias do amigo imbecil só pra fazer uma média (e fazer papel de otário também, rs)... Galera, dá pra fazer a vida ficar mais simples, bora lá.

    Mas numa visão otimista, daqui a pouco surgirá a moda dos "sem-facebook", esperam só pra ver. Vão sentir saudade da amizade à moda antiga: sonzinho de violão em volta de uma fogueira à noite na areia da praia e todo mundo cantando junto: "você vai chegar em casa... Eu quero abrir a porta... Aonde você mora..."

    Abraços,
    Prochnow

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  5. Qualé o único motivo de botar uma espécie de currículo virtual? Pra todo mundo meter a fuça na sua vida, obviamente, pegar suas fotos, informações e emitir juízos de valor a seu respeito sem te conhecer de fato.
    É possível ser feliz sem facebook, "carai". Aliás, sem Facebook seu tempo livre rende mais, acabam-se as comparações, a sensação de que nossa vida é pior, a curiosidade com o que não é curioso, o nojo de gente baranga sem noção (gente que não merece nem o oxigênio que respira) e também nos poupamos do trabalho de aprovar as peripécias do amigo imbecil só pra fazer uma média (e fazer papel de otário também, rs)... Galera, dá pra fazer a vida ficar mais simples, bora lá.

    Mas numa visão otimista, daqui a pouco surgirá a moda dos "sem-facebook", esperam só pra ver. Vão sentir saudade da amizade à moda antiga: sonzinho de violão em volta de uma fogueira à noite na areia da praia e todo mundo cantando junto: "você vai chegar em casa... Eu quero abrir a porta... Aonde você mora..." em volta de uma fogueira à noite na areia da praia e todo mundo cantando junto...
    Abraços,
    Prochnow

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  6. Ana, eu também me vicio e tenho os meus odiozinhos de estimação entre os "amigos", alguns da minha família mesmo! Por outro lado, vejo que é uma das formas de estar conectada com o Brasil, porque me sinto muito isolada aqui...
    Fotos eu tenho posto bem menos e algumas tenho optado por mandar só para as pessoas que querem mesmo ver o meu filho, tipo minha mãe, vó, padrinhos.
    Beijinhos

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  7. Olá turistas, sejam bem-vindos! Ou seja, não sei! Hehhe!
    Pois, eu ri com a história das pessoas sem noção. Todo mundo tem um amigo que se presta a estes papéis. Estes tempos uma colocou uma foto de uma caixa de papel presa em um canto e eu: wtf? E depois ela explicou que tinha jogado a caixa e ela ficou ali o dia todo. Bem...com louco a gente não curte nem comenta, eu passo reto kkkkk!
    Beijinhos

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